domingo, 2 de março de 2014

4° Dia: Snowbird

Hoje fomos pra Snowbird. Como as outras estações que fomos, o caminho é bem tranquilo e chegando lá o estacionamento é fácil. A primeira coisa que me marcou foi que as construções na base da montanha são todas de concreto aparente, ao contrário da maioria das estações que tem construções de madeira, mais com cara de montanha. Logo em seguida não dá pra deixar de reparar no imenso Tram que leva da base até o ponto mais alto da montanha. É um daqueles bondinhos para mais de 100 pessoas que se encontra bastante na Europa e em Jackson Hole nos Estados Unidos.

Em Snowbird tem um preço direrenciado pra usar o Tram. O lift com direito ao Tram custa 8 dólares mais caro que sem Tram. O tempo estava bom e pra gente não fez muita diferença, mas imagino que num dia frio o preço valha o conforto.





A montanha é bem grande, talvez a maior que fomos atá agora. Assim que chegamos fomos para a parte de trás da montanha, chamada Mineral Basin, que guardadas as proporções lembrou os back bowls de Vail. Os fora de pista já estavam bastante marcados e cheios de bumps, mas as pistas ainda bem grumadas.





Percebendo que não encontraríamos a nossa alegria ali, nos juntamos com uma parte da galera que tinha chegado mais cedo (Abras, Felipe, Henrique, Rafael) e fomos para a parte da frente da montanha. Aí a coisa começou a ficar boa. Na descida do alto do Tram, a pista preta Regulator Johnson é bastante inclinada mas tendo boa neve pode ser encarada por qualquer pessoa que desça pistas azuis. Todo mundo se deu bem ali. Essa descida é bem longa e bacana até a base da montanha (e do Tram), passando em alguns trechos de caminhos estreitos. No final da descida chegamos ao pequeno snowpark de Snowbird, que é bom para os treinos de iniciantes.

O Pablo chegou ontem e hoje foi mais um companheiro na montanha. Gaúcho sofreu uma tentativa de sabotagem do Fabiano de mudar toda a regulagem dos bindings na hora de entrar na pista, mas passou por essa sem problemas. O pessoal que até hoje fez poucas viagens de snow está evoluindo bastante e já estão bem à vontade para andar pela montanha toda.

A conclusão é que a parte da frente da montanha foi onde encontramos as melhores condições de neve e de pistas. Terreno grande, boa infraestrutura. Até o final da viagem podemos voltar após uma nevasca para pegar melhores condições de neve na parte que faltou.



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