A galera do ESQUINAVEIA foi embora no sábado, mas eu e a Claudinha ficamos mais um dia. É muito estranho ficar sozinho na montanha depois esquiar uma semana inteira com tantos colegas. O Esquinaveia havia comparecido em massa, com algumas poucas abstencoes e com o pessoal do Ronaldo, somava cerca de 50 cabeças.
Tirei o domingo inteiro para andar com a patroa e fazer uns filmezinhos da big rider. Chegamos na montanha tarde, lá pelas 11:00h. Como o tempo havia continuado o mesmo, sol de dia, frio de noite, nao adiantava chegar muito cedo, já que a montanha certamente estaria ice. O Cerro Castor pode não ter filas nos liftings, mas a boleteria (bilheteria), no domingo, é um horror. Entre pegar equipamento e comprar os tickets, fomos subir quase 12:00h. Confesso que quase tentei subir com os passes da semana vencida, mas na hora amarelei.
No sábado, a neve só foi melhorar depois das 14:00h. No domingo o que estava mais ou menos piorou. Além de mais gente na pista (peguei filas de 3 minutos.... rsrsrs), estava um pouco mais frio e a neve nao derretia. Mas isso não foi problema. Brasileiro flamenguista não desiste nunca. Ficamos fazendo a pista verde padrão, "Senda Guanaco", que fica na saída intermediária do lifting da esquerda (A2 - telesilla Las Piedras), emendando com a "Carpinteiro", que comeca por de tràs do restaurante da base do snowpark. Na verdade, a montanha tem poucas opções de verde. Além dessas, só há mais uma, a "Los Castores", aquela do pominha, a direita do 480.
A verdade é que a Claudinha estava meio devagar, depois do perenhe que passou na pista vermelha do poma da esquerda (na minha opiniao, culpa da Soraia, que levou a pobrezinha là, ainda sem estar 100% confiante nas azuis, muito embora a Claudinha insista em atribuir a culpa a minha adorável pessoa). A pouca quantidade de neve nas pistas não nos animou a retomarmos as azuis. Ninguém quer se machucar no último dia. Ainda assim, foram umas 6 descidas e muitos filmagens (com camera fotográfica), provavelmente o dia em que ela mais andou.
Eu, por minha vez, aproveitei que estava andando devagar, acompanhando a Claudinha, para fazer um educativo de base trocada e treinar uns 180º na mudanca de base, sem esquecer daquele jumpezinho (0º) ao lado da pedra pròximo do lifting do snowpark. Ano que vem, quem sabe não nos arriscamos a dar uns 180º em pequenos bumps na pista.... ou nao. É só o Marcelo não amarelar. O Neco tá tirando onda, dizendo que já está mandando.... Não vamos ficar para trás.
No final do dia, como o joelho da Claudinha já estava apitando, a patroa liberou o alvará de soltura mas não serviu de muita coisa. Desci a Pelegrino, uma pista que estava excelente nos dias anteriores, uma preta rápida, mas fácil (para uma pista que se diz preta, é claro, que, tirando o comecinho, está mais para vermelha), que, infelizmente, estava dura e sem cobertura, ótima para neguzim quebrar uma perna em fim de temporada. Fui então para a Álquila, a azulzinha principal da montanha, que comeca no alto do lifting da esquerda e corta até o snowpark, e que tambèm nao estava là grandes coisas. Em cima da hora, recolhi pela pista por baixo da silla que leva a base.
Cheguei na base às 17:10, já meio atrasado. Seguindo a dica da Alessandra, passei na escolinha e peguei um adesivo grátis do Cerro Castor. É o único lugar onde podem ser encontrados. Nem na Popper você acha para comprar. Ainda consegui tempo para comprar duas fotos para a Marcinha....
Na segunda, fizemos um passeio pela manhã no Parque Nacional de Ushuaia, aquele em que você pode pegar o Trem del Fin del Mundo (caça-níquel para turista desavisado, na minha opinião, embora a Claudinha tenha achado simpático), e a tarde fomos para Calafate conhecer os glaciares. Fizemos o caminho inverso. Alguns membros do grupo fizeram esse passeio antes de ir a Ushuaia.
Como o joelho da Cláudia não está melhorou, não fizemos o tal do mini-trecking em cima do Glaciar Perito Moreno, que vai ficar para uma próxima vez, o que nem foi tão ruim assim, já que vamos economizar U$ 300,00 do passeio (um assalto, para uma hora e meia de caminhada em cima do gelo). Fizemos, porém o passeio de barco e a visitação das passarelas.
Na verdade, foram dois passeios de barco, a navegação do Perito Moreno, ao sul, e, no dia seguinte, a dos demais glaciares, ao norte. Impressionante a vista desses glaciares. Alguns ficam emocionados com a visão de parte do que foi o mundo na época das glaciações. Eu fiquei embasbacado! É muito diferente de tudo que se vê.
Aliais, todos os passeios em Ushuaia e Calafate são caríssimos, mesmo para padrões internacionais. O tal do trem do fim do mundo, outro assalto, custou U$ 30,00 para um passeio de uma hora a 15 km/h, por uma paisagem idêntica ao resto do parque. Fora a entrada do parque. O passeio pelos glaciares do norte (Upsala, Espe...., etc), U$ 110,00 (já com a entrada do parque). A visita do Perito Moreno, sem o passeio de barco, ainda é razoável, U$ 30,00, já com o transfer. Los Hermanos querem ganhar dinheiro fácil.
Pípou
6 comentários:
Falaí, Pipou!
Bem que você disse que ia contar a mentira do 180, beleza.
Agora vai me dar o maior trabalho pra trocar essas crases por acento agudo. (rs)
Espero que vc tenha pego um adesivo grátis pra mim também, pois eu não trouxe nenhum regalo de lá.
Abs,
Johnny.
Adesivo è sò para quem vai colar na prancha.... rsrsrs
Esse povo que tem essas pranchas burton de us 400 nao vai querer enfeiar a tabla.
Isso é porque vc não trouxe um pra mim?
Dei uma corrigida no português, mas estou sem tempo. Desculpem-me pelos erros!
Pípou
Fala sério, Pipou, eu tava zuando com o negócio da crase, heim!!! rs
O que vale é o conteúdo.
Realmente os passeios de El Calafate são caríssimos, achei o maior pega-trouxa. O mini-trekking então é um absurdo, pois o custo é apenas do guia. Eles devem estar tentando aproveitar rápido antes que derreta.
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