Hoje pela manhã alugamos um carro com nosso amigo local Steve e partimos para Grand Targhee. Carro é maneira de dizer, pois o Chevrolet Suburban é uma SUV que não caberia em nenhuma vaga do Brasil. O caminho de Jackson para Targhee sai do Wyoming, passa por Idaho e volta para o Wyoming, em menos de uma hora.
A previsão do tempo não errou e assim que chegamos lá a neve começou a cair. As condições das pistas foram melhorando durante o dia, e no final da tarde a coisa estava muito boa. Mesmo com pouca visibilidade, nessas horas o que importa é a neve.
Mesmo a estação sendo pequena (só tem 3 lifts) tem muito terreno bom pra andar e, pra variar, praticamente só tinha a gente na pista. Por ser perto de Jackson Hole, é legal aproveitar os dois lugares na mesma viagem. Dêem uma olhada no vídeo:
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Jackson Hole - Here comes the sun
Os dois últimos dias foram de sol e céu muito azul. Se por um lado a gente está sempre torcendo pra nevar, por outro é bom ter um descanso do frio, vento e pouca visibilidade.
Steve e Jill fizeram as honras da casa, foram aparecendo mais amigos deles e teve uma hora que éramos 12 pessoas andando juntos na montanha. Parecia a galera das outras trips.
Do lado direito da estação tem uma parte chamada Apres Vous Mountain onde tem pistas azuis um pouco menos inclinadas no que o resto. Mal comparando é como se fosse o Peal 7 de Breckenridge. Nessa parte é também onde está o halfpipe e o snowpark menor, bom para treinar os saltos antes de arriscar os mais cascudos. Estranhei um pouco o halfpipe daqui, que é um pouco mais largo do que o de Steamboat. A gente costuma ir pra lá no final da tarde, pois nessa parte da montanha ainda tem sol.
À noite jantamos no Stieglers, um restaurante austríaco finíssimo aqui de Jackson, a convite do David e Jill. Entrada, prato principal, sobremesa, tudo impacável. Prepare a carteira, mas vale o programa.
Hoje o PNey, Gonçalo e Jill foram fazer um passeio de snowmobile no parque Yellowstone. O passeio dura o dia inteiro e eles disseram que foi maneiríssimo.
Amanhã, meu último dia aqui, vamos conhecer Grand Targhee que o Betold falou. Até lá!
Steve e Jill fizeram as honras da casa, foram aparecendo mais amigos deles e teve uma hora que éramos 12 pessoas andando juntos na montanha. Parecia a galera das outras trips.
Do lado direito da estação tem uma parte chamada Apres Vous Mountain onde tem pistas azuis um pouco menos inclinadas no que o resto. Mal comparando é como se fosse o Peal 7 de Breckenridge. Nessa parte é também onde está o halfpipe e o snowpark menor, bom para treinar os saltos antes de arriscar os mais cascudos. Estranhei um pouco o halfpipe daqui, que é um pouco mais largo do que o de Steamboat. A gente costuma ir pra lá no final da tarde, pois nessa parte da montanha ainda tem sol.
À noite jantamos no Stieglers, um restaurante austríaco finíssimo aqui de Jackson, a convite do David e Jill. Entrada, prato principal, sobremesa, tudo impacável. Prepare a carteira, mas vale o programa.
Hoje o PNey, Gonçalo e Jill foram fazer um passeio de snowmobile no parque Yellowstone. O passeio dura o dia inteiro e eles disseram que foi maneiríssimo.
Amanhã, meu último dia aqui, vamos conhecer Grand Targhee que o Betold falou. Até lá!
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Downhill !!!
Hoje foi nosso segundo dia em Jackson Hole. A partir da base saem para o topo da montanha uma gôndola e o Tram, que é um bondinho tipo o do Pão de Açúcar onde cabem 100 pessoas. No Tram todos vão em pé, sendo que você nem precisa se equilibrar no trajeto pois não passa nem uma mosca entre os passageiros. É um grande calor humano.
Muitas pistas são realmente bem inclinadas como dizem, mas tem terreno para todos os gostos. Nosso trajeto preferido tem sido subir a gôndola, sair para a esquerda na direção da pista Lupine Way, pegar uns caminhos entre as árvores até a Amphitheather, que é uma parte cheia de cânions ou halfpipes naturais, até a base do lift Thunder. Subimos ele e descemos novamente em diração à Amphitheather.
Na companhia do David fizemos também hoje uns percursos mais alternativos depois de subir o Tram, que leva ao Rendezvous Bowl. O David mora em Jackson há 25 anos, então é o guia perfeito que sabe tudo da montanha. Conhece os melhores lugares para cada hora do dia, e sabe onde encontrar o powder.
A neve está melhor a cada dia, já que todo dia cai mais um pouco. Vamos torcer para neve prevista para hoje no Colorado vir pra cá também.
Fechamos o dia bebendo um chope no [URL=http://www.mangymoose.net/]Mangy Moose Saloon/URL], um barzinho na base da montanha que foi aberto em 1967 e ferve no aprés-ski. À noite tem shows também. Quem vier aqui tem que passar lá.
Segue o link para as fotos no Picasa:
http://picasaweb.google.com/snowadventures/JacksonHoleFev2010
Muitas pistas são realmente bem inclinadas como dizem, mas tem terreno para todos os gostos. Nosso trajeto preferido tem sido subir a gôndola, sair para a esquerda na direção da pista Lupine Way, pegar uns caminhos entre as árvores até a Amphitheather, que é uma parte cheia de cânions ou halfpipes naturais, até a base do lift Thunder. Subimos ele e descemos novamente em diração à Amphitheather.
Na companhia do David fizemos também hoje uns percursos mais alternativos depois de subir o Tram, que leva ao Rendezvous Bowl. O David mora em Jackson há 25 anos, então é o guia perfeito que sabe tudo da montanha. Conhece os melhores lugares para cada hora do dia, e sabe onde encontrar o powder.
A neve está melhor a cada dia, já que todo dia cai mais um pouco. Vamos torcer para neve prevista para hoje no Colorado vir pra cá também.
Fechamos o dia bebendo um chope no [URL=http://www.mangymoose.net/]Mangy Moose Saloon/URL], um barzinho na base da montanha que foi aberto em 1967 e ferve no aprés-ski. À noite tem shows também. Quem vier aqui tem que passar lá.
Segue o link para as fotos no Picasa:
http://picasaweb.google.com/snowadventures/JacksonHoleFev2010
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Jackson Hole
Cheguei hoje em Jackson Hole para a última parte dessa trip HN 2010. A coisa começou a ficar boa já do avião. O aeroporto é bem perto da cidade, então quando você está chegando em Jackson já vê as montanhas e a estação.
Estou hospedado no hotel Snow King com PNey e Gonçalo. O hotel é bacana, e além dos confortos tradicionais tem uma pequena estação de esqui própria. Aqui também está hospedada a equipe feminina de esqui da França, que está competindo nos Jogos Olímpicos. Elas dormem e treinam aqui, e vão para o Canadá apenas no dia de cada competição.
Em Jackson Hole não precisamos de carro pois, embora a estação fique a 15 minutos em Teton, pegamos o ônibus da cidade na porta do hotel. Tem também ônibus grátis circulando pela cidade para ir às lojas e restaurantes. Sorry, não tem BestBuy, Walmart nem Target por aqui.
A cidade de Jackson é bem cowboy, com os prédios típicos da época do faroeste. Pelo menos essa é a impressão que eu tenho depois de ter assistido aos filmes do John Wayne. Os locais David, Steave e Jill, amigos do PNey e Gonçalo, são gente finíssima e estão nos levando pra todos os lados. Já me sinto em casa.
Amanhã tem mais, e com a parte que interessa: a neve.
Estou hospedado no hotel Snow King com PNey e Gonçalo. O hotel é bacana, e além dos confortos tradicionais tem uma pequena estação de esqui própria. Aqui também está hospedada a equipe feminina de esqui da França, que está competindo nos Jogos Olímpicos. Elas dormem e treinam aqui, e vão para o Canadá apenas no dia de cada competição.
Em Jackson Hole não precisamos de carro pois, embora a estação fique a 15 minutos em Teton, pegamos o ônibus da cidade na porta do hotel. Tem também ônibus grátis circulando pela cidade para ir às lojas e restaurantes. Sorry, não tem BestBuy, Walmart nem Target por aqui.
A cidade de Jackson é bem cowboy, com os prédios típicos da época do faroeste. Pelo menos essa é a impressão que eu tenho depois de ter assistido aos filmes do John Wayne. Os locais David, Steave e Jill, amigos do PNey e Gonçalo, são gente finíssima e estão nos levando pra todos os lados. Já me sinto em casa.
Amanhã tem mais, e com a parte que interessa: a neve.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
O quase retorno para casa.
Pois eh, enquando parte da galera ia para breck, parte continuava em SB, o trio ternura (eu, Luiz e Andre) foi embora para casa. Saimos bem cedinho do hotel: as 7:15 estavamos no caminho de Denver, para termos tempo de dar uma paradinha para finalizar as comprinhas!
Curioso eh que o voo do Andre nao era as 16:00 como ele imaginava, mas as 14:00, o que deixou nosso cronograma bem apertado, jah que eu tinha que finalizar o baby shower da Mariah e comprar uma filmadora na Best Buy.
O Luiz ainda iria ficar mais um dia em Denver, com o carro (Deus o proteja, mesmo pq o aluguel estah em meu nome e o seguro era o do meu cartao de credito!!!), mas eu e o Andre embarcamos imediatamente. Ao melhor, eu fiz o check in imediatamente, depois de, obviamente, tentar enfiar na mala o produto de nossa paradinha para compras.
Mas o voo atrasou e perdi a conexao para Sampa. Fica o alerta: jamais aceitem uma conexao com um prazo inferior a duas horas.
Conclusao: I`m stucked in washington!
Isso mesmo, estou de castigo na capital politica dos EUA, e nem vai dar para conhecer o Obama. Eh bem verdade que, mesmo antes de aterrizarmos, a United providenciou o transfer e a hospedagem. Mas nos meteram em hotel no meio do nada, muito longe da cidade, longe de tudo (porem mais ou menos perto do aeroporto). Embora seja um bom hotel, 4 estrelas, ao redor, apenas descampados cobertos de neve e algumas mansoes cinematograficas. Pensei que ao menos pudessemos fazer um city tour, dar um mergulho naquele canal em frente a Casa Branca, mas nem isso.
Como nesses casos as bagagens ficam retidas no aeroporto, fiquei apenas com a roupa do corpo. O hotel tem academia, piscina, hot tube, quadra de squash, mas nem isso dah para desfrutar.
Ontem de noite nem conseguimos jantar, porque o restaurante jah estava fechado. Sorte que eu resolvi almocar no aeroporto e deixei de comer o sanduiche que tinha preparado para antes do voo. Deu para fazer uma meia sola, junto com um biscoito e uma maca (fruta). Mas o cafe da manha foi muito bom. O almoco, veremos. Conseguimos agora retardar o check out para as 16:00. A principio, queriam que deixassemos os quartos as 12:00, mesmo sendo o voo as 22:00.
Somos uns 10 brasileiros refens da United.
Jah deu para perceber que vou entrar com uma acaozinha na justica, com meu bom e velho amigo, o Dr. Tito, que estah ficando especialista em causas aeronauticas, e quem sabe conseguir uns 3.000,00 para ajudar nas contas da Mariah!
Pipou
Curioso eh que o voo do Andre nao era as 16:00 como ele imaginava, mas as 14:00, o que deixou nosso cronograma bem apertado, jah que eu tinha que finalizar o baby shower da Mariah e comprar uma filmadora na Best Buy.
O Luiz ainda iria ficar mais um dia em Denver, com o carro (Deus o proteja, mesmo pq o aluguel estah em meu nome e o seguro era o do meu cartao de credito!!!), mas eu e o Andre embarcamos imediatamente. Ao melhor, eu fiz o check in imediatamente, depois de, obviamente, tentar enfiar na mala o produto de nossa paradinha para compras.
Mas o voo atrasou e perdi a conexao para Sampa. Fica o alerta: jamais aceitem uma conexao com um prazo inferior a duas horas.
Conclusao: I`m stucked in washington!
Isso mesmo, estou de castigo na capital politica dos EUA, e nem vai dar para conhecer o Obama. Eh bem verdade que, mesmo antes de aterrizarmos, a United providenciou o transfer e a hospedagem. Mas nos meteram em hotel no meio do nada, muito longe da cidade, longe de tudo (porem mais ou menos perto do aeroporto). Embora seja um bom hotel, 4 estrelas, ao redor, apenas descampados cobertos de neve e algumas mansoes cinematograficas. Pensei que ao menos pudessemos fazer um city tour, dar um mergulho naquele canal em frente a Casa Branca, mas nem isso.
Como nesses casos as bagagens ficam retidas no aeroporto, fiquei apenas com a roupa do corpo. O hotel tem academia, piscina, hot tube, quadra de squash, mas nem isso dah para desfrutar.
Ontem de noite nem conseguimos jantar, porque o restaurante jah estava fechado. Sorte que eu resolvi almocar no aeroporto e deixei de comer o sanduiche que tinha preparado para antes do voo. Deu para fazer uma meia sola, junto com um biscoito e uma maca (fruta). Mas o cafe da manha foi muito bom. O almoco, veremos. Conseguimos agora retardar o check out para as 16:00. A principio, queriam que deixassemos os quartos as 12:00, mesmo sendo o voo as 22:00.
Somos uns 10 brasileiros refens da United.
Jah deu para perceber que vou entrar com uma acaozinha na justica, com meu bom e velho amigo, o Dr. Tito, que estah ficando especialista em causas aeronauticas, e quem sabe conseguir uns 3.000,00 para ajudar nas contas da Mariah!
Pipou
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Back to Breck
Foi bacana o retorno a Breck hoje. Saímos de Steamboat com a turma do BBB - DAlmeida, Marcinha e cia - pra encontrar com JRibeiroJr e Claudinha. Acabamos encontrando o Mario também.
Para DAlmeida, Kirsten e Marcinha foi um revival do Carnaval passado, já Alexandre e Rodrigo ainda não conheciam a estação. Rossana e Ari preferiram ter o dia de folga pra passear na cidade.
O dia de sol foi também uma trégua pra gente que estava debaixo de neve por quase uma semana, e a chance de tirar algumas fotos.
A foto no topo da Imperial Chair não podia faltar, claro.
O fato pitoresco do dia foi o furto da prancha do Alexandre. Ele e o DAlmeida pararam no restaurante do Pico 8 e quando voltaram a prancha não estava mais. Felizmente eles conseguiram encontrar o meliante e recuperar a prancha, pra alívio do Alexandre e de todos nós. O DAlmeida certamente contará mais detalhes.
Restou reunir a galera pra beber a cerveja no final do dia no bar do Beaver Run:
Agora é esperar o próximo dia de snow...
Para DAlmeida, Kirsten e Marcinha foi um revival do Carnaval passado, já Alexandre e Rodrigo ainda não conheciam a estação. Rossana e Ari preferiram ter o dia de folga pra passear na cidade.
O dia de sol foi também uma trégua pra gente que estava debaixo de neve por quase uma semana, e a chance de tirar algumas fotos.
A foto no topo da Imperial Chair não podia faltar, claro.
O fato pitoresco do dia foi o furto da prancha do Alexandre. Ele e o DAlmeida pararam no restaurante do Pico 8 e quando voltaram a prancha não estava mais. Felizmente eles conseguiram encontrar o meliante e recuperar a prancha, pra alívio do Alexandre e de todos nós. O DAlmeida certamente contará mais detalhes.
Restou reunir a galera pra beber a cerveja no final do dia no bar do Beaver Run:
Agora é esperar o próximo dia de snow...
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Neve em 49 estados
Dos 50 estados americanos, 49 amanheceram cobertos de neve na sexta-feira, apenas o Havaí ficou de fora.
Pra gente, o que estava bom ficou ainda melhor. Não parou de nevar um minuto o dia inteiro, e o powder estava por todo lado. Mesmo assim, a gente já tem os nossos pontos preferidos. Chegando na montanha vamos direto para o Morningside Park, que é o lado de trás da montanha. Essa é uma das partes mais vazias onde boa parte das pessoas não vai, pois praticamente só tem fora de pista. Saindo de lá passamos pelos chutes do Storm Peak em direção ao Sunshine Peak, que é provavelmente o lugar mais democrático da montanha. É onde marcamos encontro das pessoas do grupo, e tem pistas e fora-de-pista para todos os gostos.
Sunshine Peak parece um pouco com o Peak 7 de Breckenridge, sendo que as pistas são um pouco menos grumadas mas em compensação tem muitos caminhos entre as árvores. O nosso caminho preferido desse lado tem sido subir o lift Sunshine Express, descer a pista High Noon até a metade e entrar pelo bosque até a base do lift novamente. No meio do caminho quem quiser fazer um pitstop pode parar no ponto de encontro oficial, restaurante Rendezvouz.
Hoje fiz umas descidas com o Nekko e o Luizinho, que se amarraram no Morningside Park, e com o Alex Kundera e Rodrigo que curtiram o rolé entre as árvores. Rodrigo mudou do esqui pro snowboard para aproveitar o powder e mostrou perícia, só falta o Dunaev ser convertido.
Amanhã é nosso último dia em Steamboat, tomara que a neve nos persiga por mais um dia para fecharmos com chave de ouro.
Pra gente, o que estava bom ficou ainda melhor. Não parou de nevar um minuto o dia inteiro, e o powder estava por todo lado. Mesmo assim, a gente já tem os nossos pontos preferidos. Chegando na montanha vamos direto para o Morningside Park, que é o lado de trás da montanha. Essa é uma das partes mais vazias onde boa parte das pessoas não vai, pois praticamente só tem fora de pista. Saindo de lá passamos pelos chutes do Storm Peak em direção ao Sunshine Peak, que é provavelmente o lugar mais democrático da montanha. É onde marcamos encontro das pessoas do grupo, e tem pistas e fora-de-pista para todos os gostos.
Sunshine Peak parece um pouco com o Peak 7 de Breckenridge, sendo que as pistas são um pouco menos grumadas mas em compensação tem muitos caminhos entre as árvores. O nosso caminho preferido desse lado tem sido subir o lift Sunshine Express, descer a pista High Noon até a metade e entrar pelo bosque até a base do lift novamente. No meio do caminho quem quiser fazer um pitstop pode parar no ponto de encontro oficial, restaurante Rendezvouz.
Hoje fiz umas descidas com o Nekko e o Luizinho, que se amarraram no Morningside Park, e com o Alex Kundera e Rodrigo que curtiram o rolé entre as árvores. Rodrigo mudou do esqui pro snowboard para aproveitar o powder e mostrou perícia, só falta o Dunaev ser convertido.
Amanhã é nosso último dia em Steamboat, tomara que a neve nos persiga por mais um dia para fecharmos com chave de ouro.
Pipou, Luizinho e Nekko curtindo a subida do lift
Pipou, Luizinho e Nekko na companhia de Dunaev no Morningside Park
Johnny celebrando o powder
Powder Day by DAlmeida
(por Bruno DAlmeida)
Acordamos sob forte nevasca. Nosso carro está coberto de neve e a varanda tambem. Detalhe que acordei as 5am para ir ao banheiro e vi luz na porta das meninas. Coitada da kirsten que tem que dormir com a frenetica da Marcinha, que nunca dorme. Mas só acordei mesmo as 8am.
A pobreza reinava no café da manha. Nao tinha mais nada na geladeira para comermos. Nos viramos com o que tinha, agua da bica, geleia roubada de algum restaurante e torradas velhas. Acho que isso motivou as meninas a irem as compras. Nao que elas fossem comprar coisas de supermercado, que nao é o perfil dela. Mas foram comprar eletronicos e outras coisas. Impressionante como essa mulherada da minha casa gosta de comprar. Ari foi com elas, coitado. Acabou que esse pessoal nao foi na montanha.
Os demais, Alex, Rodrigo e eu, fomos a pé para montanha e pegamos um dia sensacional de neve da altissima qualidade. Nem mesmo as falta de visibilidade que as vezes vinha, conseguiu tirar todo o glamour do dia de hoje. Realmente estou feliz com meu joelho que nao tem doido mais. Fico em duvida do medico que me atendeu em Breckenridge. Será que ele escreveu realmente certo quando colocou meu ligamento no grau 3 (o pior).
Hoje foi o ultimo dia do Leo aqui em Steamboat. Alias, era para ser ontem, mas cancelaram voo dele e ele volta amanha. Que bom! Pode curtir essa neve sensacional de hoje. Rodrigo nao foi de esqui, como sempre gosta de ir. Pegou uma prancha de snowboard e foi curtir um novo desafio. Andou bem para quem mal sabia andar de snowboard. No comeco ainda estava tenso, mas no final do dia nos acompanhava.
Terminei o dia da montanha com o Rodrigo, Alex e o Igor. Os demais voltaram antes. Alessandra havia me passado um radio para levar o Igor para casa quando terminassemos. Eles estao num apto no mesmo condominio que nós. Igor tem 18 anos e nos EUA só depois dos 21 que se pode beber. Mesmo assim, passamos no pub da montanha e bebemos tres pinchers. Devolvi o menino bebado. Amanha vou escutar.
Foto: Rodrigo, Alex, Eu e Igor.
Chegando em casa conhecemos as trocentas coisas que o pessoal comprou. Marcinha finalmente conseguiu comprar seu 37 notebook. Acho que ela compra um por viagem e nao leva de volta ao Brasil para nao carregar peso. Alex e Rodrigo sairam para jantar fora e foram fazer supermercado tambem. Coisa que as mulheres deveriam ter feito e por incompetencia do mundo moderno, nao fizeram.
Duvida: Será que o pessoal vai mesmo querer ir amanha a Breck ou vao postergar de novo?
Acordamos sob forte nevasca. Nosso carro está coberto de neve e a varanda tambem. Detalhe que acordei as 5am para ir ao banheiro e vi luz na porta das meninas. Coitada da kirsten que tem que dormir com a frenetica da Marcinha, que nunca dorme. Mas só acordei mesmo as 8am.
A pobreza reinava no café da manha. Nao tinha mais nada na geladeira para comermos. Nos viramos com o que tinha, agua da bica, geleia roubada de algum restaurante e torradas velhas. Acho que isso motivou as meninas a irem as compras. Nao que elas fossem comprar coisas de supermercado, que nao é o perfil dela. Mas foram comprar eletronicos e outras coisas. Impressionante como essa mulherada da minha casa gosta de comprar. Ari foi com elas, coitado. Acabou que esse pessoal nao foi na montanha.
Os demais, Alex, Rodrigo e eu, fomos a pé para montanha e pegamos um dia sensacional de neve da altissima qualidade. Nem mesmo as falta de visibilidade que as vezes vinha, conseguiu tirar todo o glamour do dia de hoje. Realmente estou feliz com meu joelho que nao tem doido mais. Fico em duvida do medico que me atendeu em Breckenridge. Será que ele escreveu realmente certo quando colocou meu ligamento no grau 3 (o pior).
Hoje foi o ultimo dia do Leo aqui em Steamboat. Alias, era para ser ontem, mas cancelaram voo dele e ele volta amanha. Que bom! Pode curtir essa neve sensacional de hoje. Rodrigo nao foi de esqui, como sempre gosta de ir. Pegou uma prancha de snowboard e foi curtir um novo desafio. Andou bem para quem mal sabia andar de snowboard. No comeco ainda estava tenso, mas no final do dia nos acompanhava.
Terminei o dia da montanha com o Rodrigo, Alex e o Igor. Os demais voltaram antes. Alessandra havia me passado um radio para levar o Igor para casa quando terminassemos. Eles estao num apto no mesmo condominio que nós. Igor tem 18 anos e nos EUA só depois dos 21 que se pode beber. Mesmo assim, passamos no pub da montanha e bebemos tres pinchers. Devolvi o menino bebado. Amanha vou escutar.
Foto: Rodrigo, Alex, Eu e Igor.
Chegando em casa conhecemos as trocentas coisas que o pessoal comprou. Marcinha finalmente conseguiu comprar seu 37 notebook. Acho que ela compra um por viagem e nao leva de volta ao Brasil para nao carregar peso. Alex e Rodrigo sairam para jantar fora e foram fazer supermercado tambem. Coisa que as mulheres deveriam ter feito e por incompetencia do mundo moderno, nao fizeram.
Duvida: Será que o pessoal vai mesmo querer ir amanha a Breck ou vao postergar de novo?
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
A galera reunida
Hoje foi o nosso quinto dia em Steamboat. Tem nevado dia sim dia não, e hoje foi o dia sim. Acordamos cedo como sempre, mandamos um café da manhã reforçado (com ajuda das 5 dúzias de ovos compradas pelo Pípou) e partimos pra montanha.
Pela primeira vez conseguimos reunir a maior parte da turma que está aqui: no nosso apartamento eu, Rossana, Pípou, Leo Marques, Luiz Henrique e André. Na casa do DAlmeida, além do próprio, Marcinha, Kirsten, Alex Kundera, Rodrigo e Ari. Monica, amigo e dois filhos. E por fim, chegaram hoje Nekko, Alessandra, Luizinho, Luiza, Alex Dunaev e Igor. Total 22 pessoas. Nas fotos ainda não conseguimos reunir todos...
Leo e Pípou foram pra montanha mais cedo. Encontramos Dunaev e Igor na base e fomos encontrar os outros no topo da gôndola. Conseguimos fazer umas cinco descidas juntos antes do pessoal começar a se perder. Chega uma hora que um quer ir ao banheiro, beber água, pegar outra pista. É muito difícil mesmo andar tanta gente junta.
O dia teve alguns destaques: a neve que caiu pela manhã e cobriu as pisas e foras com uma nova camada; a turma do Nekko e Dunaev que chegou por último (principalmente Dunaev que andou com a gente nos fora de pista) e o DAlmeida que voltou a andar de snowboard. Muito legal. No final do dia ainda conseguimos fazer umas descidas com Nekko e Luizinho, quando passamos pelo snowpark e Pípou e Dunaev puderam mostrar seus dotes ao querido amigo. Os snowparks estão fazendo sucesso com a galera, tanto os jumps quanto o halfpipe. Tudo muito bem montado.
Quando voltamos da montanha fomos conhecer uma das hot springs da cidade, que nada são do que piscinas com águas termais. Mais ou menos como Caldas Novas no Brasil. Bem relaxante depois de um dia de snow, com um efeito parecido com a hot tub do nosso hotel. A diferença é que você paga 15 pratas pra entrar. Pípou foi mais esperto e foi gastar essas 15 pratas no Walmart.
A previsão agora é de neve até o final da viagem, então segurem as pontas aí que vai ficar ainda melhor!
Pela primeira vez conseguimos reunir a maior parte da turma que está aqui: no nosso apartamento eu, Rossana, Pípou, Leo Marques, Luiz Henrique e André. Na casa do DAlmeida, além do próprio, Marcinha, Kirsten, Alex Kundera, Rodrigo e Ari. Monica, amigo e dois filhos. E por fim, chegaram hoje Nekko, Alessandra, Luizinho, Luiza, Alex Dunaev e Igor. Total 22 pessoas. Nas fotos ainda não conseguimos reunir todos...
Leo e Pípou foram pra montanha mais cedo. Encontramos Dunaev e Igor na base e fomos encontrar os outros no topo da gôndola. Conseguimos fazer umas cinco descidas juntos antes do pessoal começar a se perder. Chega uma hora que um quer ir ao banheiro, beber água, pegar outra pista. É muito difícil mesmo andar tanta gente junta.
O dia teve alguns destaques: a neve que caiu pela manhã e cobriu as pisas e foras com uma nova camada; a turma do Nekko e Dunaev que chegou por último (principalmente Dunaev que andou com a gente nos fora de pista) e o DAlmeida que voltou a andar de snowboard. Muito legal. No final do dia ainda conseguimos fazer umas descidas com Nekko e Luizinho, quando passamos pelo snowpark e Pípou e Dunaev puderam mostrar seus dotes ao querido amigo. Os snowparks estão fazendo sucesso com a galera, tanto os jumps quanto o halfpipe. Tudo muito bem montado.
Quando voltamos da montanha fomos conhecer uma das hot springs da cidade, que nada são do que piscinas com águas termais. Mais ou menos como Caldas Novas no Brasil. Bem relaxante depois de um dia de snow, com um efeito parecido com a hot tub do nosso hotel. A diferença é que você paga 15 pratas pra entrar. Pípou foi mais esperto e foi gastar essas 15 pratas no Walmart.
A previsão agora é de neve até o final da viagem, então segurem as pontas aí que vai ficar ainda melhor!
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Parsenn Bowl: Tree-skiing é o que há!
Ontem a previsão para hoje era que amanheceria nevando. Quando acordei às 7h30 olhei pela janela e o tempo estava fechado, mas não estava nevando. Pensei: será que dessa vez a meteorologia errou? Mas estamos nos Estados Unidos, e 15 minutos depois a neve estava caindo. Aqui é mais fácil um elefante passar pelo buraco da fechadura do que a meteorologia errar.
Tortura das torturas, os lifts em Winter Park abrem às 9h, então só me restava esperar. Desde ontem, quando fiz o reconhecimento da montanha, fiquei babando para pegar o Parsenn Bowl com neve fresca. Assim que os lifts abriram parti com tudo nessa direção.
Segue aqui o meu roteiro para chegar ao Parsenn Bowl:
Saindo da base da montanha (Village), pegar o lift Zephyr Express que vai até o topo de Winter Park; sair em frente na direção da White Rabbit e descer até o final; subir o lift Olympia Express; descer até a base da montanha Mary Jane pela pista de mesmo nome; subir o lift Super Gauge Express; descer pela pista Columbine, Roundhouse ou Bluebell; subir o lift Panorama Express.
Nessa subida do Panorama Express você já vai perceber tudo de bom que te espera. Dos dois lados do lift tem enormes áreas de glades com árvores espaçadas que é um paraíso pra quem gosta de tree-skiing. Aliás Winter Park é um dos melhores lugares que eu já vi para esqui entre a árvores. Nosso amigo DAlmeida que não se assuste, pois aqui o espaço entre as árvores é suficiente para passar sem susto.
Chegando lá em cima, tem uma grande área aberta que mesmo com vento sempre tem neve boa. Saia para a esquerda pela Forget Me Not e depois dessa área aberta pode-se seguir pela pista mais convencional Parry's Peek beirando a montanha ou entrar pelos glades. Recomendo fazer a primeira opção enquanto ainda não tiver confiança para entrar nas árvores.
Depois que cansei de fazer as descidas do Parsenn Bowl fui dar mais uma conferida nos snowparks, que ficam na montanha Winter Park. O primeiro park Rail Yard é classificado como Grande mas comparando com outras estações ele é Médio. Tem dois saltos bem legais e fáceis, que permitem progredir, e alguns rails. Em seguida tem um halfpipe bacana, que fica no meio-termo entre o menor e o maior de Breck. Depois vem o park Dark Territory que tem um salto mais cascudo. Mais abaixo vem o park Médio Re-Railer, que na verdade é mais para iniciantes. Comece por ali as tentativas.
Uma coisa bacana da estação é que o lift Esquimo Express te leva justamente da base dos parks até o topo. Ponto para Winter Park.
Um detalhe importante: na maior parte das montanhas de Winter Park e Mary Jane, as pistas azuis são as melhores pistas para o snowboard. As pistas pretas ou azuis com preto de um modo geral são pistas de bumps (ou moguls). Por aqui tem muitas pistas de bumps mesmo, mas pensando nessa classificação dá pra fugir de diversas roubadas.
Com a neve que caiu o dia inteiro até o início da noite, o dia de amanhã promete. Deixei até a prancha para encerar. É meu último dia aqui, então vou ter que acordar cedo pra pegar as first tracks...
Vou nessa, até amanhã!
Tortura das torturas, os lifts em Winter Park abrem às 9h, então só me restava esperar. Desde ontem, quando fiz o reconhecimento da montanha, fiquei babando para pegar o Parsenn Bowl com neve fresca. Assim que os lifts abriram parti com tudo nessa direção.
Segue aqui o meu roteiro para chegar ao Parsenn Bowl:
Saindo da base da montanha (Village), pegar o lift Zephyr Express que vai até o topo de Winter Park; sair em frente na direção da White Rabbit e descer até o final; subir o lift Olympia Express; descer até a base da montanha Mary Jane pela pista de mesmo nome; subir o lift Super Gauge Express; descer pela pista Columbine, Roundhouse ou Bluebell; subir o lift Panorama Express.
Nessa subida do Panorama Express você já vai perceber tudo de bom que te espera. Dos dois lados do lift tem enormes áreas de glades com árvores espaçadas que é um paraíso pra quem gosta de tree-skiing. Aliás Winter Park é um dos melhores lugares que eu já vi para esqui entre a árvores. Nosso amigo DAlmeida que não se assuste, pois aqui o espaço entre as árvores é suficiente para passar sem susto.
Chegando lá em cima, tem uma grande área aberta que mesmo com vento sempre tem neve boa. Saia para a esquerda pela Forget Me Not e depois dessa área aberta pode-se seguir pela pista mais convencional Parry's Peek beirando a montanha ou entrar pelos glades. Recomendo fazer a primeira opção enquanto ainda não tiver confiança para entrar nas árvores.
Depois que cansei de fazer as descidas do Parsenn Bowl fui dar mais uma conferida nos snowparks, que ficam na montanha Winter Park. O primeiro park Rail Yard é classificado como Grande mas comparando com outras estações ele é Médio. Tem dois saltos bem legais e fáceis, que permitem progredir, e alguns rails. Em seguida tem um halfpipe bacana, que fica no meio-termo entre o menor e o maior de Breck. Depois vem o park Dark Territory que tem um salto mais cascudo. Mais abaixo vem o park Médio Re-Railer, que na verdade é mais para iniciantes. Comece por ali as tentativas.
Uma coisa bacana da estação é que o lift Esquimo Express te leva justamente da base dos parks até o topo. Ponto para Winter Park.
Um detalhe importante: na maior parte das montanhas de Winter Park e Mary Jane, as pistas azuis são as melhores pistas para o snowboard. As pistas pretas ou azuis com preto de um modo geral são pistas de bumps (ou moguls). Por aqui tem muitas pistas de bumps mesmo, mas pensando nessa classificação dá pra fugir de diversas roubadas.
Com a neve que caiu o dia inteiro até o início da noite, o dia de amanhã promete. Deixei até a prancha para encerar. É meu último dia aqui, então vou ter que acordar cedo pra pegar as first tracks...
Vou nessa, até amanhã!
Está nevando em Winter Park!
Rápida atualização: está nevando em Winter Park!
Vou pra montanha e escrevo os detalhes na volta.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Winter Park, Colorado
Após um delicioso café da manhã continental no hotel de Denver, eu e DAlmeida pusemos as malas no carro e partimos para o segundo destino dessa viagem: Winter Park.
Pegamos a I-70 na direção West para uma viagem de cerca de 100 km, ou uma hora e meia. No meio do caminho fizemos um desvio para conhecer uma pequena cidade chamada Central City, uma vila da época da mineração que hoje é uma cidade-cassino, num ambiente do século 19. Para quem não estiver com pressa vale o passeio, até porque a estrada é bem bacana.
Chegando em Winter Park, fizemos o check-in no Vintage Hotel e fomos dar uma volta na vila enquanto o nosso quarto ficava pronto. Aí veio a surpresa: estava acontecendo na estação um evento Snow Show da SIA - Snowsports Industry America, nada menos que um demo das maiores marcas de equipamento de esqui e snowboard dos Estados Unidos. Burton, Ride, Lib Tech, Never Summer, Capita, Smith, Salomon, Rome, pode falar que estava aqui.
Cada marca tinha as suas tendas, com dezenas de pranchas, bindings, goggles, capacetes, esquis, botas. Você chegava na tenda, preenchia um pequeno formulário, deixava um documento, escolhia um equipamento e partia pro lift. Eu já havia visto demos outras vezes, mas nunca com tantas marcas juntas. Foi como soltar uma criança na loja de doces.
Nesse momento é que paguei o preço pela calma em vir para Winter Park hoje: se soubesse desse evento teria saído de Denver de madrugada! Já eram quase 2 da tarde e restava pouco tempo para experimentar alguma coisa e, acima de tudo, dar um rolé na montanha.
Resolvi ser prático e testar a nova versão de uma prancha que eu já tive, a Burton Custom Flying V. É o modelo V Rocker, ou reverse camber, de um cássico da Burton. Para acompanhar, bindings Burton Cartel, é claro. Depois vou escrever com calma uma avaliação desse conjunto, mas agora vou falar um pouco da montanha.
Mesmo sendo o primeiro dia e tendo pouco tempo pra andar, deu pra perceber que a estação é bem grande. Fiquei apenas em uma parte na montanha que é chamada Winter Park mesmo, e na sua base fica a vila principal e o nosso hotel. Essa parte da estação tem 3 lifts expressos que levam a diversas pistas longas e largas, com poucos bumps à vista. Apesar de toda a turma do evento Snow Show, tinha bem pouca gente nas pistas. Acho que o pessoal já estava de preparando para as festas de encerramento do evento.
Passei também por um conjunto de snowparks bem grande, juntando numa sequência o Rail Yard, SuperPipe e Dark Territory. Cheguei a pensar em abusar um pouco da Custom Flying V, mas a prudência do primeiro dia falou mais alto e me limitei aos jumps menores.
Amanhã vou continuar a minha exploração da estação, dessa vez indo para a montanha Mary Jane e os bowls que chegam a 12.060 pés de altitude. Acho que mais dois dias vai ser pouco...
Até amanhã!
Pegamos a I-70 na direção West para uma viagem de cerca de 100 km, ou uma hora e meia. No meio do caminho fizemos um desvio para conhecer uma pequena cidade chamada Central City, uma vila da época da mineração que hoje é uma cidade-cassino, num ambiente do século 19. Para quem não estiver com pressa vale o passeio, até porque a estrada é bem bacana.
Chegando em Winter Park, fizemos o check-in no Vintage Hotel e fomos dar uma volta na vila enquanto o nosso quarto ficava pronto. Aí veio a surpresa: estava acontecendo na estação um evento Snow Show da SIA - Snowsports Industry America, nada menos que um demo das maiores marcas de equipamento de esqui e snowboard dos Estados Unidos. Burton, Ride, Lib Tech, Never Summer, Capita, Smith, Salomon, Rome, pode falar que estava aqui.
Cada marca tinha as suas tendas, com dezenas de pranchas, bindings, goggles, capacetes, esquis, botas. Você chegava na tenda, preenchia um pequeno formulário, deixava um documento, escolhia um equipamento e partia pro lift. Eu já havia visto demos outras vezes, mas nunca com tantas marcas juntas. Foi como soltar uma criança na loja de doces.
Fotos: DAlmeida
Nesse momento é que paguei o preço pela calma em vir para Winter Park hoje: se soubesse desse evento teria saído de Denver de madrugada! Já eram quase 2 da tarde e restava pouco tempo para experimentar alguma coisa e, acima de tudo, dar um rolé na montanha.
Resolvi ser prático e testar a nova versão de uma prancha que eu já tive, a Burton Custom Flying V. É o modelo V Rocker, ou reverse camber, de um cássico da Burton. Para acompanhar, bindings Burton Cartel, é claro. Depois vou escrever com calma uma avaliação desse conjunto, mas agora vou falar um pouco da montanha.
Mesmo sendo o primeiro dia e tendo pouco tempo pra andar, deu pra perceber que a estação é bem grande. Fiquei apenas em uma parte na montanha que é chamada Winter Park mesmo, e na sua base fica a vila principal e o nosso hotel. Essa parte da estação tem 3 lifts expressos que levam a diversas pistas longas e largas, com poucos bumps à vista. Apesar de toda a turma do evento Snow Show, tinha bem pouca gente nas pistas. Acho que o pessoal já estava de preparando para as festas de encerramento do evento.
Passei também por um conjunto de snowparks bem grande, juntando numa sequência o Rail Yard, SuperPipe e Dark Territory. Cheguei a pensar em abusar um pouco da Custom Flying V, mas a prudência do primeiro dia falou mais alto e me limitei aos jumps menores.
Amanhã vou continuar a minha exploração da estação, dessa vez indo para a montanha Mary Jane e os bowls que chegam a 12.060 pés de altitude. Acho que mais dois dias vai ser pouco...
Aproveito pra agradecer desde já a Mistalynn Lee, Communications Manager do Winter Park Resort, pelo suporte que tornou essa parte da viagem possível.
Até amanhã!
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