sexta-feira, 27 de julho de 2007

5º dia de esqui em Chapelco


Enfim desligaram o ventilador super-fan Tabajara. A montanha ficou toda aberta o dia todo. A neve não estava 100%, mas depois das 11:00 já dava para andar.

Ao lado, foto da festa surpresa, com bolinho, chapelzinho, etc. Só faltou a língua de sogra!

Como era o último dia, não dava para perder tempo. Eu queria muito que a minha mulher e as meninas fossem ao snowpark ver agente dar uns jumps. Para isso, elas teriam que estar em condições de fazer o caminito de acesso, que é azul, e, o mais difícil, desembarcar da Silla Graef, cuja chegada não é suave como a nova quádruple (Rancho Grande). Para isso, coloquei as três para ficar rodando non stop na Silla 63, para treinar o desembarque e perder o medo de fazer curva. Deu certo. Fizemos o prévio reconhecimento do caminho e vimos que ele estava nevado, o que facilitaria o acesso. Subimos, eu e o Neco, na frente, descalçamos as pranchas, e ficamos a postos, do lado da saída da Graef, para caso de precisar ajudá-las. A Ana Cláudia, coitadinha, perdeu um dos pés do esqui na subida, e teve que desembarcar capenga, mas até que se saiu muito bem. Infelizmente não podemos dizer o mesmo do cara que ele derrubou na saída!!! Claudinha e Ângela não tiveram problemas técnicos e tiraram de letra. Fomos então para o Park, sem traumas. O Pedrinho largou os pais, o Tony Peter e a Pat Chica, e foi conosco. Grande responsabilidade, porque o moleque não tem medo de nada. Até quis pular. Fiquei orgulhoso de ver a patroa e as meninas andando direitinho, na cunha, fazendo as curvinhas. Meu primeiro salto saiu direitinho, mas o segundo... deixa pra lá. Acho que foi a pressão da torcida!!! O Neco fechou a seqüência com 100%. O Luizinho amarelou e não quis pular. Grande bobagem, porque ele já tá pulando direitinho os morrinhos e desníveis da pista. Mas tudo ao seu tempo, não?

Saindo do Park, deixamos as meninas no 1600, que queriam procurar o Gonzalo, para que pudessem se despedir, especialmente a Luizinha, que suspirava ao ouvir o seu nome: o amor é lindo...rsrs. É fato que a fama de corno me acompanhou a viagem toda, mas tenho certeza de que foram só boatos maldosos da galera.... rsrsrs. Aliais, pelo que ouvi do Gonzalo, recomendo a todos, inclusive aos muito ciumentos, especialmente a todas as mulheres carentes e desamparadas que queiram dar seus primeiros passos no esqui. Ele é muito paciente e atencioso. Fujam do Tomás, aquele que rebaixou as meninas de turma, que não tem a menor condição de dar aulas a iniciantes.

Subimos para o 1700 para pegar o palito e descer na Vala. O Luizinho estava amarillo, mas fizemos grande pressão e ele acabou indo. Conclusão: gostou tanto que queria voltar. Aí foi fácil convencê-lo a subir a Silla Mallin para o Cerro Teta, e descer a Cañadon. Conclusão: gostou tanto que queria voltar. Logo depois se juntaram a nós o Marrentino (Marcelo, o nosso Cláudio), o Cláudio e um colega dele. Pode até ser que desse contado do Cláudio com o Marrentino saia algum projeto conjunto.

Mas o dia estava acabando, e preferimos ir à Pradera del Puma, e tentar a Del Patrulla, mas a neve estava meio dura e a pista cheia de bumps. Preferimos descer pela Del Mocho, ou seria a Basaltos? Fiquei na dúvida. Fiquei feliz de ver o Luizinho andando nas double black, vencendo esses desafios da montanha. Lembrei de uma colega do trabalho que me disse ter ficado contentíssima de ter ido à Pradera na sua primeira (e única) temporada há alguns anos atrás, o que foi realmente uma grande proeza. Deve ser a mesma sensação do primeiro jump. O bom de ir a Pradera del Puma é poder fazer o downhill da Panamericana... e vencer o tobogã, é claro, não é mesmo Neco???? rsrsrs.

À noite, a Claudinha, com a cumplicidade de todos e contando com a minha ingenuidade, preparou uma festinha de aniversário surpresa na cabana, com velinha no bolo (não as 40, que ocupariam muito espaço), bolinhas que a Luizinha enchia como os suspiros de cada lembrança do Gonzalo, chapeuzinho, canapés, cervejinha.... Fiquei surpreso e emocionado. Me enganaram direitinho.

Após, fomos fazer as malas, porque no sábado, às 6:00 hs da manha, nosso a toda prova motorista oficial e dublê de guia turístico, galã de novela mexicana e comediante, o Jorge, grande figura, nos pegaria de van para nossa última etapa: passeio pelo centro de Bariloche, almoço no Boliche do Alberto (carneiro e bife de chorizo inigualáveis), e o regresso, se é que o nosso vôo da Gol se confirmaria.

2 comentários:

Unknown disse...

Foi muito legal esquiar, ou pelo menos começar a fazê-lo. Meu mui caro maridinho fez muito bem em insistir. E olha que no 1º dia eu achei que aquilo não era para mim.
Agora, registro meu agradecimento a GONZALO, meu herói! Ele foi um super professor e nos tirou da turma -1 para os primeiros passos no esqui. Salve Gonzalo!
Chapelco é muito legal. Eu recomendo!

johnny disse...

É isso aí, Claudinha, em 2008 estaremos juntos! Downhill!!!