Já de volta, escrevo pela primeira vez no blog da snowtrip. É que lá, ficamos tanto tempo na montanha e conhecendo os lugares, que não sobrou tempo pra relatar o que tinha acontecido horas antes.
Pra resumir agora o que foram os 7 dias: muitas e muitas e muitas descidas; solaço; pistas de condições variadas; lifts absolutamente sem filas (a maior, imagino que tenha sido de uns 3 mins.); ski noturno em Keystone, direto das 24 hs da viagem de ida (!!!); diversos parks, com tamanhos separados para iniciantes, intermediários e avançados;
ótimo hotel, quarto com vista para o lift; carro nota 10 (com espaço pra carregar toda a muamba adquirida pelos turistas); várias comidas americanas "all-fat", e ainda assim menos 3 kilos na balança; algumas refeições mais elaboradas, acompanhadas de bons vinhos da califa; diversos momentos de -20Cº (para saber como é basta entrar no freezer); alguns tombos, nenhum osso quebrado; hot tubs no hotel, o famoso "canjão"; várias risadas; algumas conversas instrutivas com os nativos daquele país (muito educados e receptivos), sobre como no Brasil não temos montanhas nevadas e não temos o espanhol como idioma oficial; boas conversas entre nós, de novo risadas, e novamente muitas e muitas e muitas descidas.
João, experimentado no snow, grande organizador da trip, saiu-se muito bem nessas duas funções. Com a prorrogação de sua permanência nas Rocky Mountains, certamente fechará a temporada fazendo 360º's e mortais invertidos nos parks de Breck. "E aí galera! Snowboard rules"...
Paulo e Wander, caras agradabilíssimos, curtiram a montanha de forma mais cautelosa (leia-se, nos skis), e nitidamente progrediram o correspondente a umas três temporadas no hemisfério sul: na segunda metade da trip, só queriam pistas pretas (peak10 de Breck), e desciam bem acima do limite de velocidade que mentalmente poderiam ter cogitado no avião a caminho de Eagle. Agora vão tirar onda ultrapassando argentinos nas pistas do cone sul.
Pípou, figuraça, sentiu a viagem de ida e a altitude, mas se recuperou logo em seguida e praticou snowboard de 1ª, sobrando pilha e curtindo cada momento, e ainda assim lembrando a importância de sempre buscar "improvements", reservando algumas descidas para treinar e aprender novas técnicas, o que fiz (apesar de querer mesmo "botar pra baixo"). Foi peça essencial no trio de boarders brazucas. Fora os saltos nas rampas dos parks...
Agora ficam as fotos e os filmes, as amizades, as parcelas no cartão, e a expectativa pra próxima.
Abraços!
Leo.
3 comentários:
Fala, Johnny
Excelente resumo. Só faltou falar do nosso jovem, mas maduro, amigo Leo!
Qto aos 180 e 360, espero que vc aprenda as técnicas para nos repassar em Las Leñas... de graça, é claro.
Downhilllllll
Pípou
Pipou, quem escreveu esse post foi o Leo!
É por isso que está tão bem escrito... rsrsrs.
Mandou bem, Leo.
Abçs
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