terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Breckenridge total







No domingo, andamos em Breck, mas apenas nos picos 9 e 8, sem ir até o topo, porque estava muito nublado e a visibilidade era pouca. Era o primeiro dia de esqui, já que no sábado andamos em Keystone à noite. Na terça, como já estávamos mais espertos, corremos a montanha inteira: os quatro picos. O dia estava ensolarado, bom para umas fotografias. Aquecemos no pico 9 e em seguida fomos para o pico 8 para cumprir uma etapa indisensável: ir até o topo, que está a praticamente 4000m, onde o oxigênio falta aos pulmões. Dizem que é a pista mais alta das américas. Para chegar lá, pegamos a "Imperial Express Superchair", felizes com o visual. De rebarba, ainda havia uns malucos fazendo extreme, do alto de uns "chutes", pulando pedras, como nos filmes.

Chegando no topo, alegria. Fotografias, cumprimentos, com se tivéssemos superado um grande obstáculo. No segundo momento, cullo cerrado, porque toda a área é doble black diamond, exceto por uma saída de emergência, uma pistinha azul.








Depois de fazermos umas três descidas nesse trecho, que possui um lifting próprio, cortamos para o back side da montanha para pegar um big bowl. Eu para variar um pouco, dei uma amarelada, porque, além de ter que pegar uma trilha muito estreita, não dava para saber o que viria pela frente, exceto a certeza de que havia muitas pedras. Somente uns quatro minutos após a saída do Léo e do Jonny, depois de muita reflexão, resolvi encarar. Percorri a trilha, que nem era tão longa, chegando na cabeça do bowl, parecido com a "La garganta", de Bariloche, mas muito maior, com várias faces para descida. Era meio sinistro, especiamente porque a neve não estava powder e a descida era bem íngreme. Mas descemos mesmo assim. Eu e Léo por um lado, e o Jonny por outro. Rolou até uma filmadinha para não dizer que é história de pescador.

Passada a adrenalina, fomos para o pico 7. Muito bom. As pistas são rápidas e parecem um tobogã. Era muito legal ver aqueles doidos descerem a mil voando nos desníveis. Eu, vez ou outra, quando conseguia dar uma reduzina na velocidade antes de uns desses degraus, e arriscava tirar a prancha uns 10 centímetros do chão, o que não chega a ser um jump.

Voltando para a base do Pico 8, paramos no restaurante para comer algo, dar uma descançada e assistir aos doidos voadores no snow park principal, gigante, com um big half pipe, e saltos inacreditáveis.

Ainda faltava o Pico 10. E lá fomos nós. Já era tarde e a estação fecharia às 4:00. Para migrar de um pico para outro temos que fazer tipo um zig zag: subir um lifiting e descer em diagonal, cortando para o lado. Como estava no caminho, resolvemos dar uma passadinha no nosso snow park small, o reservado para os pregos. O pico 10 também é bem legal, mas não foi boa idéia ir lá no final da tarde, porque as pistas ficam completamente sombreadas. Voltaremos lá pela manhã do próximo dia em Breck.

Depois disso tudo, de ter rodado a montanha toda, canjão e jantar, num italiano aqui perto, que serve macarrão de primeira, numa bacia.

Com um dia desses, dá até saudades do pessoal do trabalho.... rs rs rs rs.

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