Reflexões do skilift

Já reparou quanto tempo você passa no lift? O que passa na sua cabeça? Algumas vezes me peguei com pensamentos aleatórios parecidos com os desse vídeo feito em Telluride, que bem poderia ser chamado "Zen e a arte dos lifts pré-históricos".



O vídeo é em inglês, então segue a transcrição de uma parte em português.

"Foram provavelmente cerca de 2 horas de lift hoje. Uau, é muito tempo. O que mais eu estaria fazendo agora? Passando o tempo com minha namorada? Talvez bebendo? Não, eu não gosto muito de beber durante o dia. A menos que esteja assistindo um jogo.

Talvez eu devesse começar a trabalhar mais para o meu futuro.

Pois bem, que futuro?

Bacana esse salto!

Então, se eu passo 2 horas por dia no lift e eu esquio 100 dias por ano, são 200 horas sentado no lift. É realmente muito tempo. Algo como 8 dias seguidos, 24 horas por dia. São mais horas do que eu trabalhei todo o inverno.

Talvez eu deveria trabalhar nos lifts. Parece que eles estão se divertindo.

Acho que machuquei meu joelho na última descida.

Eu ouvi que esse lift é o mais perigoso no estado. Creio que..."

Promoção Fique Bem na Foto AA Ski Club

Temos mais uma promoção para divulgar para vocês. O AA Ski Club está promovendo o
Concurso Cultural Fique Bem na Foto que vai premiar, entre os inscritos, as fotos mais originais, criativas e bonitas feitas em estações de esqui americanas. Entre outros prêmios, vai dar o vencedor uma viagem completa com acompanhante para a estação de VAIL, no Colorado.

As fotos devem ser enviadas de 23 de setembro a 29 de novembro de 2009, sendo que o resultado final será divulgado no dia 23 de dezembro de 2009.

Leia todos os detalhes, escolha a sua melhor fotos e participe!
Escolha com cuidado pois é apenas uma foto por participante!

> CLIQUE AQUI E SAIBA COMO PARTICIPAR DO CONCURSO CULTURAL

Trailer do filme Lookout: Temporada de Neve

Trailer do filme Lookout: Temporada de Neve, que será exibido na Mostra Internacional de Filmes de Montanha.

> Clique aqui para participar da Promoção Mostra de Filmes de Montanha

Promoção Mostra de Filmes de Montanha

Pessoal, segue mais uma promoção do SnowAdventures. Vamos sortear 5 ingressos com acompanhante para a sessão do filme Lookout: Temporada de Neve na Mostra Internacional de Filmes de Montanha.

Para participar basta clicar no link do Fórum SnowAdventures e responder com a frase "EU QUERO IR".

> Clique aqui para participar da Promoção Mostra de Filmes de Montanha

Promoção válida até o dia 17 de Outubro. O sorteio será no dia 18 de Outubro, e a lista dos vencedores será divulgada aqui.

Participem!

Lookout: Temporada de neve
Rio de Janeiro, 2009, 38'
Direção: Marcello Cavalcanti
Produção: Marcello Cavalcanti e Triboaventura.com
Quatro amigos "despencam" ano após ano para a belíssima região de Lake Tahoe, na Califórnia, em busca de adrenalina máxima. Durante a temporada, eles passam perrengues, conhecem pessoas, divertem-se e, é claro, praticam muito snow.
Exibição: Mostra Competitiva - Dia 25/10 às 19h

Campeonato Brasileiro Big Air Chapelco 2009

No dia 2 de Setembro aconteceu o Big Air do Campeonato Brasileiro de 2009, em Chapelco. O pessoal mandou muito bem, confiram:



Resultados – Big Air

FIS Masculino
1. Antonio Mallmann – 27.5
2. Marcos Batista – 26.2
3. André Cywinski – 24.4

Aspirantes Masculino
1. Rodrigo Ortale Gonçalves – 16.0
2. Marcos Amato – 14.9
3. Rafael Resende – 14.7

Masters A
1. Fernando Borges – 19.8
2. Reanto Mascheretti Jr. – 16.1
3. Luiz Felipe Fragoso – 13.9

Copa do Mundo LG de Snowboard em Chapelco

Nesse vídeo dos treinos de ontem dá pra ver bem o que está rolando na Copa do Mundo LG de Snowboard em Chapelco. Pelo que disse o pessoal a pista está bem difícil, então a competição vai ser dura. Hoje acontece a classificatória e amanhã as finais.



Copa do Mundo LG de Snowboard
Chapelco, ARG – 10 a 12 de setembro
11/09 SBX WC - Treinos
11/09 SBX WC - Classificatória
12/09 SBX WC - Finais

Saideira em Chapelco

Subimos cedo eu e Claudio para aproveitar as pistas vazias e grumadas. Ainda assistimos o treino para a Copa do Mundo, que foi bem bacana. Curtam aí o vídeo.



Com essa postagem direto do aeroporto de Bariloche estou encerrando a snowtrip Chapelco 2009. Ainda vou colocar informações sobre a etapa da Copa do Mundo de Snowboard e o Sul-Americano. Obrigado a todos pela companhia, amigos novos e antigos, tanto na montanha quanto aqui no blog e no fórum.

Cerro Teta Backside

Hoje descobri uma nova descida fora de pista em Chapelco, na parte de trás do Cerro Teta. Com a neve que caiu no final de semana era powder puro, num lugar que quase ninguém vai. Ou pelo menos quase ninguém ia. Depois de descer são 25 minutos de caminhada para voltar, mas vale a pena. Desci a primeira sozinho, depois encontrei o Marrentino e o Leo Clark e fomos juntos mais uma vez. Ganhei o dia. Essa tem filme, vejam só:



Engraçado que a gente acha que conhece tudo do lugar porque já ficou aqui mais de 100 dias, e de repente encontra uma coisa nova.

Slalom Gigante e muita neve

Caiu muita neve hoje em Chapelco. Não parou um minuto sequer o dia inteiro, e o panorama está muito diferente de ontem. Árvores brancas, neve nova na pista, etc e tal. Cheguei na primeira van e desci satisfeito às 4:30 quando terminou o campeonato. Fiquei só na parte intermediária, entre a base da Rancho Grande e o topo da Graef, mas estava bom inclusive pra andar entre as árvores.

O campeonato brasileiro foi bem bacana, apesar da neve que caiu o dia inteiro ter atrasado as competições. Com isso o Brasileiro acabou tendo apenas uma descida para cada um, ao contrário das duas descidas previstas inicialmente.

Nessa minha primeira participação acabei ficando em quinto lugar entre os doze concorrentes no Master A do Slalom Gigante, atrás apenas de quatro que já faziam parte do ranking brasileiro. Com o meu tempo, ficaria em quarto no Aspirantes. Valeu muito a experiência, é empolgante. Ano que vem estarei nessa de novo.

Pra fechar com chave de ouro, depois do coquetel da CBDN comemoramos no Dublin assistindo a vitória da seleção brasileira em cima dos hermanos. Quem poderia pedir mais?

Resultados – PSG (Slalom Gigante Paralelo) FIS

Masculino
1. Nikos Grammatikopoulos (GRE) – 40 pts
2. Riccardo Moruzzi (BRA) – 30 pts
3. Cleve Johnson (HOL) – 30 pts

Feminino
1. Alexandra Jekova (BUL) – 70 pts
2. Zoe Gillings (GBR) – 56 pts
3. Isabel Clark (BRA) – 42 pts

Resultados – GS (Giant Slalom) Prova Aberta

Aspirantes Masculino
1. Patrick Dohmann B. Carvalho
2. Rodrigo Ortale Gonçalves
3. Luiz Fernando Gherardi

Masters A Masculino
1. Fernando Borges de Carvalho
2. Luiz Felipe Fragoso
3. Claudio Aderbal Rauen

Masters B Masculino
1. Leonardo Alvares de Oliveira
2. Guilherme Coimbra Mallmann
3. Flávio Antonio Ascânio Lauro

Aspirantes Feminino
1. Janaina Flor Brito
2. Maria Fernanda Rigonni Creazzo

Masters B Feminino
1. Alexandra Paiva

Campeonato Brasileiro - Big Air

Hoje foi o primeiro dia do Campeonato Brasileiro de Snowboard em Chapelco. A inauguração foi com a prova de Big Air, e o pessoal mandou muito bem.

Resultados – Big Air

Aspirantes Masculino
1. Rodrigo Ortale Gonçalves – 16.0
2. Marcos Amato – 14.9
3. Rafael Resende – 14.7

FIS Masculino
1. Antonio Mallmann – 27.5
2. Marcos Batista – 26.2
3. André Cywinski – 24.4

Masters
1. Fernando Borges – 19.8
2. Renato Mascheretti Jr. – 16.1
3. Luiz Felipe Fragoso – 13.9

Chapelco nos espera!

Depois da temporada em La Parva, Chapelco é a bola da vez. Semana que vem vamos fazer a cobertura do Campeonato Brasileiro de Snowboard para vocês. Sairemos do Brasil no Domingo e já na segunda-feira estaremos riscando a neve em Chapelco. Nessa snowtrip teremos a participação do famoso cronista/snowboarder Pípou com a galera do Esquinaveia. Olho no lance!

CBDN realiza clínica de juízes em Chapelco

Nos próximos dias 02, 03 e 06 de setembro, a Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN) realiza Clínica de Juízes de Snowboard da Federação Internacional de Esqui (FIS), em San Martin de Los Andes (ARG). Além de brigarem pelo título do XXV Campeonato Brasileiro, os atletas terão a oportunidade de participar do evento, que será ministrado por Maurício Natário, juiz brasileiro da FIS.

“A CBDN está sempre buscando o desenvolvimento em suas modalidades. Acreditamos que um bom caminho é através da formação de técnicos, juízes, estudiosos, etc. Para os atleta será muito produtivo já que é uma oportunidade de conhecerem a fundo como são avaliados, estando aptos a planejar sua tática da prova. Será sem dúvida uma oportunidade única para os apaixonados pelo snowboard ”, afirma Henrique Dias, Superintendente Técnico da CBDN.

A clínica, de nível iniciante, tem como intuito certificar juízes nível ‘C’ da FIS. Os interessados em participar deverão procurar o Sr. Pedro Cavazzoni no saguão do Hotel Patagônia Plaza.

O evento, patrocinado pela CBDN, Knowledge Integrated Marketing e o Ski Resort de Chapelco, é aberto para todos e não tem custo de inscrição.

Incêndio no restaurante em Cerro Castor, Ushuaia

No último dia 20 de Agosto pegou fogo o restaurante da cota 480 em Cerro Castor, Ushuaia. Felizmente não houve feridos. Vejam as imagens.

19 de Agosto em La Parva

Último vídeo da série da snowtrip para La Parva em Agosto de 2009.
Agora é esperar a próxima viagem, acompanhem aqui no SnowAdventures.

16 de Agosto em La Parva

Depois de toda a neve que caiu no Sábado, o Domingo foi de sol em La Parva. Ficamos por aqui eu, Big Gus, Raquel, Tati, Marcinha, Carica e Suzy. Essa semana promete.

15 de Agosto em La Parva: NEVE

O panorama mudou totalmente em La Parva. Se havia alguma coisa que ainda não estava branca, agora ficou. Boa parte da galera foi embora ontem, até pela dificuldade que seria descer pra Santiago depois de tanta neve.

Além do Big Gus que chegou ontem, uma parte do pessoal do Wake to Snow continuou marcando presença e fazendo companhia nas descidas na montanha: Dudu, Magrones, Val, Carica, Jovem.

Dêem um confere:



A previsão é de sol para amanhã.

5o. dia em La Parva

Mesmo faltando neve nova, a que tem está garantindo a diversão de todos. Impressionante como depois de tanto tempo sem nevar ainda se encontra neve solta nas partes mais altas da montanha.

PNey tem sido presença constante nas pistas e fora delas. Agora mesmo estou no restaurante escrevendo no site e ele está aqui mostrando pra gente o registro do dia no gps. Aliás esse é o point de La Parva à noite, o restaurante Saint Tropez.

Hoje tentamos ir pra Valle mas a travessia estava fechada, então ficamos em La Parva mesmo. A nevasca começa amanhã!!!

Segue o link das primeiras fotos da snowtrip:

http://picasaweb.google.com/snowadventures/LaParva2009

4o. dia em La Parva

2o. dia em La Parva

A previsão é de neve para a próxima semana, mas enquanto isso a gente vai procurando as partes menos concorridas da montanha e também aproveitando os dias de sol.

Hoje encontrei o PNey, frequentador do fórum. É bacana conhecer pessoalmente quem a gente só conhece através de mensagens. Encontrei também com o pessoal do Veja Bem, Mario, Carlão, Tinho, Robson, que acabaram de chegar.



Amanhã tem mais!

Primeira parada: Valle Nevado

Inaugurando a snowtrip, ontem subimos para Valle Nevado. Estava sem neve nova mas as pistas todas grumadíssimas e com pouca gente. O Vale Olímpico foi a melhor opção do dia, parece que o vento ou alguma outra coisa levou neve pra lá. Confiram esse breve primeiro relato da viagem.



Hoje à noite chega o resto do grupo e amanhã subimos em definitivo para La Parva!

Próximo destino: La Parva

Terça-feira da semana que vem o SnowAdventures vai partir para uma nova snowtrip:
LA PARVA.

Sairemos dia 4 de madrugada para Santiago, onde ficaremos 2 dias fazendo bate-e volta provavelmente para Valle Nevado, e no dia 7 finalmente seguiremos com destino a La Parva.

Acompanhem aqui no blog os tradicionais relatos da viagem! Contamos, é claro, com a boa vontade da internet muitas vezes precária das estações de esqui. Essa será mais uma snowtrip de responsa do SnowAdventures.

Portillo - 2009

PORTILLO

(na foto, eu, de casaco preto, Neco, de casaco vermelho, e Luizinho, de calça laranja, posando para Caras)

Esse ano eu não iria poder esquiar, em razão de problemas particulares, mas, na última hora, consegui embarcar numa para Portillo, organizada pelo meu amigo Neko, no lugar de sua filha. Luizinha havia desistido de ir por que ficou com medinho da gripe suína. Colaborou com o fato a repercussão da queda do Air France 447 e daquele outro no Oriente.

A verdade é que foi até bom ela não ir. O esquema era muito perrenhe: uma ski week, de sábado (18/07) a sábado (25/07), deixando a bagagem na custódia do hotel nos dias de entrada e saída, ficando num quarto minúsculo, sem banheiro, com quatro machos fedorentos, tudo pendurado, uma zona. Aliais, o oitavo dia de esqui é brinde.

Em resumo: saímos do Rio na sexta à tarde, dormimos em Santiago num hostel simplérrimo, mas limpinho, e pegamos o transfer para a montanha no sábado cedíssimo, às 7:15 h (U$ 180 a van para 4). Sorte que o desayuno começava às 6:30. Até chegar, fazer o check in, guardar as malas e trocar de roupa, 12:30 estávamos abrindo as pistas. Não almoçamos nesse dia, para poder almoçar no último. No sábado da saideira, após esquiar até às 14:00, almoçamos, demos uma relaxada e após baixamos para Santiago à tardinha, onde dormimos. Domingo, eu retornei para Niterói. Os meninos ficaram em Santiago mais um dia para ir a Valle Nevado (programa de índio, último domingo das férias, tudo lotado, engarrafamento para subir...).

Nós voamos de Pluna, compania uruguaia de baixo custo, pero no mucho. Na ida, cobra-se U$ 20,00 pela prancha. Na volta, U$ 20,00 por cada volume de até 20 kg. Faça as contas antes de reservar. Nem sempre vale a pena. A vantagem é que, voando de Bombardier, não há filas no check in, nem demoram a descer com as malas.

(na foto, eu, Luizinho e o Igor, em frente à entrada principal do Hotel Portillo)

A trip era de 4 cabeças: Eu (42), o Neko (41), seu filho, o Luizinho (17), e seu amigo, o Igor (17). Luizinho, em sua terceira temporada, estava voando baixo (se segura, Johnny). O Igor, na sua primeira temporada, era a garantia de diversão, mas não pelos tombinhos que levava. O moleque é engraçado mesmo! A propósito, me senti velho. Levei um choque... de gerações. Não imaginava que esses adolescentes eram tão despachados. No meu tempo, um cara de 40 anos a gente não sacaneava abertamente, em frente de todo mundo.... Deu para perceber que esses moleques me encarnavam o tempo todo, não?

De lá, só sabia que o hotel era muito caro, especialmente na alta temporada e que a montanha era pequena, apesar de desafiadora. Alguém já tinha me dito que não havia gostado de Portillo, que é também o nome do único hotel desse charmoso centro de esqui, fica de frente para um lago belíssimo, no meio de um vale.

Aliais, antes que me esqueça, se você, um dos cinco leitores desse artigo, pretende aprender a esquiar, não vá a Portillo. Lá falta um pista verde para os primeiros passos. Só há dois curralitos, que é um pedaço quase plano e muito pequeno.

(eu, Luizinho e Igor, em frente a guarderia de botas... ao lado da guarderia de esquis)

Portillo é um resort super exclusivo, pequeno, caro (o quarto mais barato custa U$ 2.200 a semana, com 4 refeições por dia no restaurante principal, tipo francês, muito chic por sinal). Ouvi algumas pessoas reclamando das instalações e dos quartos do hotel. Deve ser aquele povo acostumado com hotel 5 estrelas. Soube que não há televisão nos quartos, mesmo os mais caros. A idéia, me parece, é que todos se reunão no Lobby para passar o tempo.

A propósito, este é o centro de esqui mais família que já vi: lá freqüentam famílias inteiras, com filhos, sogra, papagaio, que lá vão todos os anos. Todos se conhcem e conhecem os funcionários do hotel pelo nome. Mas não confie no Alex, o responsável pelo taller (oficina).

Mas há duas opções alternativas ao hotel principal, mas que fazem parte do complexo: a primeira, apenas cara, é o Octógono, anexo ao hotel, há uma distância de 50 metros (U$ 1.400 a semana, com 4 refeições por dia no restaurante principal), com quartos bem pequenos (parece-me que só tem um beliche) e banheiro privativo.

(foto minha, com o Inca Lodge ao fundo, caminhado em direção ao hotel: 50 metros)

A segunda é o Inca Lodge, ao lado do Octógono, onde ficamos, bem mais acessível (U$ 700 a semana, com 4 refeições por dia no bandeijão, e não no restaurante principal), de quartos mínimos com dois beliches e banheiros coletivos. Se não completarem os quatro lugares, um estranho pode ser alojado, tipo albergue. É lá que ficam os pobres latino-americanos (não exatamente pobres, mas tão-somente não suficientemente abonados) e os europeus mão-de-vaca, que ganham em euro, mas gastam a conta-gotas.

Todos os hóspedes, inclusive os do Inca, podem freqüentar as dependências e atividades do hotel, o que incluí spa, academia, aulas de ginástica, alongamento, dança de salão, eventos diversos, piscina aquecida e hot tube. O restaurante principal é bem arrumado, embora o jantar nem seja tão caro assim (U$ 25,00). O bandeijão, qué é onde comem as equipes de pista, professores, resgate, hóspedes do Inca e visitantes, é bem razoável.

(na foto, eu, Luizinho e Igor, na sua super prancha Burton Custom 0 Km, na cabeceira da Plateau... sim, o Igor conseguiu ir nessa pista, no último dia.)

Quando cheguei em Portillo, olhei a montanha e disse: isso aqui é muito pequeno. Fomos andar e tive a certeza: é muito pequeno mesmo. Em cada lado do vale, há apenas uma pista principal, uma auxiliar e algumas enganações. Além disso, fica muito claro que a montanha é preparada, melhor dizendo, totalmente direcionada, para os esquis. Não chegaram a proibir o snowboard, mas é como se não fizessem questão de nossa presença. Sequer uma rampinha para saltos existe por lá. Eles ainda acham que esquiador só anda em pista.

A altitude é quase um problema, isto porque, depois do terceiro dia, você se acostuma um pouco. O hotel está a 2870 metros de altitude. No alto das pistas, chega-se facilmente a 3.000, 3.500. É o tempo todo com pouco ar. Para dormir nos primeiros dias, só usando o respire melhor, aquela aba que se cola no nariz que força a abertura das narinas. Por ser alto, não vemos árvores em Portillo. Só pedras e neve.

Conformado, resolvi aproveitar o que a montanha tem de bom. A velha história de tentar enxergar o copo meio-cheio, ao invés de meio vazio. E o forte de Portillo é a neve, de excelente qualidade. Além disso, como é bem frio, a neve não derretia. Quando chegamos, havia duas semanas que não nevava, mas a neve estava em boas condições.

(na foto, eu, na entrada de trás do hotel, na sacada que dá para as piscinas do spa. Ao fundo o lago, que é um capítulo a parte, e chegou a ter parte congelado durante a tormenta. Á direita, a encosta do vale onde estão as pistas principais: Plateau, Loma e Canários. Á esquerda, a encosta onde está a Juncadillo)

Há pistas nas duas encostas do vale, embora não dê para ir de um lado para o outro esquiando: é preciso dar uma andada para cruzar, o que é bem chato. A rotina era simples, ficávamos quase sempre no lado da direita: aquecimento na “Las Lomas” (azul), para depois pegar a “Plateau” (vermelha), a melhor pista (aquela é continuação desta). Para variar, pegávamos a Canário (paralela a Lãs Lomas), que tinha uns desníveis na cabeceira onde podíamos dar uns pulinhos.

(foto da chegada do andarível, com o Luizinho em primeiro plano)

Logo descobrimos que havia um tipo de meio de elevação muito engraçado que chamam de andarivel. Trata-se de uma barra horizontal na qual são presos 4 ou 5 pomas, lado a lado, puxada por um cabo, até o topo da vertente. Quatro encostas doble black diamond são servidas por esse acesso: a Condor, a Vizcachas, a Roca Jack e a sinistra El Caracará. Como no sábado (18/07) não havia lá muita neve (estava há duas semanas sem nevar), não nos arriscamos a subir, porque lá para cima a neve estava meio dura. Mas como nevou de segunda (20/07) a quarta (22/07), fizemos desse pico nossa casa. E digo: muito bom!!! Mas alerto, subir nesse trem não é moleza não! A trilha é toda marcada, o povo vai ombro a ombro, e a puxada é acelerada. Ajuda ter dois esquis entre os que estão subindo.

(na foto, eu, Neco e Luizinho, subindo a silla do Plateau, com a Garganta ao fundo)


Na montanha também há outro pico alucinante, que é a Garganta, um fora de pista com um início muito inclinado e estreito - um corredor de 10 metros com pedras nos dois lados - por onde euzinho (que sou apenas um snowboard intermediário com pretensões) sequer pensei em arriscar uma curva – descia freiando até ter largura suficiente. Daí para baixo, era só paraíso. No dia seguinte ao da nevasca, nós fomos tentar descer a garganta. Eu tinha botado a maior pilha, só para ver o Luizinho amarelando. Mas chegando lá, o garçon do restaurante Tio Bob, próximo ao acesso do pico, fez um terrorismo federal... que era muito perigoso, que tinha muita neve, que se encalhasse, havia o perido de afundar, tal e tal. Como só estávamos nós, e já era mais de 16:00, quem amarelou fui eu. O Luizinho subitamente virou macho e queria descer de qualquer jeito. Mas acabou Neco embarcou na minha. Como saber se entraríamos numa furada? Fato é que Luizinho caiu na minha pele!

(foto da gente tomando um cafezinho no Salão Nobre)

Mas eram 4 refeições por dia. Acho que até engordei, o que não seria nada de absurdo, em vista do que como. Além do café da manhã que tinha, sempre, ovos mexidos, iogurte, granola, queijo, além do tradicional pão com leite, tinha o almoço às 13:00, seguido de 20 minutos de descanso no grande lobby do hotel, onde rolava um cafezinho free (Johnny não agüentaria.... "vamu andá!!!"). Vencida a preguiça, estávamos lá de novo, descendo as velhas pistas. Às 17:00, depois do esqui, mais comida: o lanche da tarde, só para tapear até o jantar. Mas não podíamos dar mole e comer demais, porque, às 21:00, tinha que ter espaço para o jantar!!! E o povo lá gosta de servir porções exageradas.

Depois do lanche, eu e Neco fazíamos aula de alongamento às 18:00. Quem dava aula era umas brasileiras da Compaia Atlética, que tinha firmado um convênio com o resort. Nada melhor que dar uma esticada depois de um dia hard na montanha. Para os tarados (Neco foi duas vezes), tinha aula de abdominal às 17:30. Curioso foi ver gente que esquiou o dia todo correndo em esteira, fazendo bicicleta ergométrica, malhando pesado... Também quero saber de onde saia tanta energia!

(foto minha no canjão - apelido do hot tube - posando do lado da cachoeira quente)

Depois do alongamento, hot tube, que carinhosamente chamamos de canjão, já que é comum haver meninas imersas na água quente. Para fechar a sessão caliente, 30 minutos de sauna, e banho. Como havia dito, já está na hora do jantar. Após comer de novo, relax no Lobby, para tomar mais um café. Como os quartos são pequenos, e especialmente os mais baratos pequeníssimos, o Salão Nobre é ponto obrigatório. Lá tem muitos sofás, o café, a entrada do restaurante dos ricos, o wireless, jogos de gamão, xadrez e um monte de criança brincando de pique esconde atrás das cortinas. Ás 22:30, rolava um showzinho ao vivo no bar. Tinha bandas muito legais. 24:00, caminha.

(na foto eu e o Neco, no pé da Viscacha)

Não me pergunte se eu voltaria para Portillo. È fácil se acostumar com a mordomia: guardar a prancha e tirar as botas para almoçar, o spa, comida de 4 em 4 horas. Mas o fato é que, se não nevar, a montanha fica muito monótona. Como já havia dito, não há sequer uma rampinha para arriscarmos uns saltinhos. Mas se nevar, todas as encostas estão franqueadas para o snow, além da garganta e das laterais da Plateau. Além disso, é sempre bom dizer que a neve de Portillo é excelente (diferente da de Bariloche), embora as máquinas se esforcem em raspar tudo o que podem das pistas.

Bem, é isso. Não estou aqui para dar respostas, mas sim para colocar pulgas atrás das orelhas dos curiosos que se dispõe a ler este resumo.

Em Chapelco o dia começa cedo

Pra gente o dia hoje começou cedo. Às 7 da manhã estava todo mundo acordado pra sair de casa e abrir a montanha. Valeu a pena.

Direto de Chapelco

Estamos em Chapelco desde domingo. Segunda-feira à noite e terça durante o dia nevou bastante, e desde então os dias tem sido show de pelota por aqui. Cerro Teta e Del Filo vinham sendo as melhores opções mas hoje o Canadon estava ótimo e entrou com tudo no páreo. Muitas partes na montanha onde ainda ninguém passou.

A TV está dizendo que vai nevar em Buenos Aires e diversas cidades próximas de lá estão cobertas de neve, ou seja, em breve deve cair o céu por aqui.

Segue um vídeo feito na terça-feira para dar uma idéia do que está rolando.

Condições em Chapelco

Guilherme manda pra gente um vídeo feito no último domingo que mostra as condições em Chapelco. Ele promete pra breve um vídeo descendo a montanha, por enquanto só conseguiu aproveitar a neve que caiu e não deu tempo de filmar mais. :-)

Aliás, ele informou que a Rancho Grande já está aberta!

Direto dos 3 Valles

O nosso camarada Rodrigo Cesar (RC) está em Santiago esses dias subindo pros 3 Valles, e me mandou esse email com um recado pra galera:

"Vou começar a mandar report daqui dos 3 valles até dia 04, e espero que quem venha depois continue estes reports para a galera poder acompanhar pelo site.
Nesta noite nevou 70 cm nos 3 valles, no site do snowforecast estava dando 35 cm, mas realmente nevou 70 cm. O caminho estava totalmente fechado para Valle e só abriu no final da tarde.
Então fui para La Parva, neve da melhor qualidade, totalmente powder, para quem já veio logo depois de uma nevasca grande assim, sabe que os fora de pistas se tornam meio complicados, pois quarquer vacilo e lá esta vc com neve até o PEITO. Fez bastante sol pela manha mas nublou a tarde. Hoje foi feriado aqui em Santiago, então a pista estava bem cheia pois tinha muitas familias que vieram passar o final de semana em suas casa de inverno, o que fez um engarrafamento mortal na descida, levei 2 horas e 20 min. para subir (um pouco demorado por causa da neve) e 4 horas e meia para descer (por causa do rush de feriado).
Sobre a gripe, aqui ninguem esta ligando a mínima, até usei a mascara na van para subir mas para descer como ninguem aparentava nenhum estado gripal resolvi não usar pois é muito incomodo o uso prolongado. Mas realmente vc não ve ninguem na cidade usando mascara ou deixando de fazer qualquer coisa pela gripe. Claro que se eu pegar uma van onde eu veja alguem espirrando ou tossindo vou manter a mascara de qualquer jeito.

Abraços,
Rodrigo."

Pra completar, vejam as fotos do dia 29/06 em Valle. Chega a ser chato.
http://www.facebook.com/album.php?aid=105923&id=16585815758

Aula de esqui

Para aqueles que vão começar com os esportes de neve nessa temporada e ainda estão resistentes ao snowboard, segue uma vídeo-aula de esqui com um instrutor que entende do assunto.

Trailer do Projeto Pé na Tábua

Segue uma versão preliminar do filme do Projeto Pé na Tábua que foi montada para o evento da CBDN em São Paulo dia 25 de maio. Segundo a produção, as entrevistas ainda não são as finais e o trailer funciona para dar uma ideia do "tom" do filme. Curtam aí.

Webcam 3 Valles

Nada melhor que uma webcam pra ir acompanhando as condições da montanha, então lá vai:

VALLE NEVADO:


Nos LINKS tem o arquivo:
Valle Nevado
La Parva
El Colorado
Cerro Catedral - Bariloche
Las Leñas

Próxima parada: La Parva

O próximo destino do SnowAdventures é La Parva, de 7 a 14 de Agosto. Vai uma galera grande do Rio, São Paulo e Brasília. Antigos companheiros de outras trips Leo, Fabiano, Caetano, Big Gus, Igor, outros que são presença no snowchopp, no fórum e mesmo nenhuma das duas coisas. Uma coisa é certa, vai ser maneiro demais. O duro vai ser esperar o embarque.

Esse vídeo mostra o que estou esperando encontrar lá.

Projeto Pé na Tábua

Pessoal, recebi essa mensagem do Leo Clark. Prestigiem!

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Fala João e galera do Snowadventures!

Como sempre, fico muito feliz em descobrir viciados com essa mesma paixão pela neve.
Gostaria de aproveitar o forum para enviar o convite oficial:

http://penatabuasnow.blogspot.com/2009/04/convocacao-para-2010.html

Pé na Tábua é o projeto que vai produzir o documentário sobre a história do Snowboard no Brasil. Desde 1994 até depois das Olimpíadas de 2010 no Canadá.

De verdade, gostaria de contar com voces para mostrar que o Brasil vai fazer a diferenca no Snowboard no mundo. Toda informação e ajuda será bem-vinda!

Valeu a atenção!

Abs,
Leo
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Visão aérea de Vail, BC, Keystone e Breckenridge

Vejam esse vídeo, uma viagem de helicóptero pelas montanhas de Vail, Beaver Creek, Keystone e Breck.

Impressionantes as cenas acompanhando a pista e do exército de snowcats. Tem a cena do snowcat de Keystone, depois a Imperial Chair. Demais!

3o Churrasnow e Bazar

Pessoal, o 3o Currasnow e Bazar foi um SUCESSO! Obrigado ao Igor e Kbyte pela organização, Papito por ceder o espaço e acima de tudo valeu pela presença de todos, inclusive da galera que veio de outros estados pra encontrar os amigos e prestigiar o evento.

 

 

 

 

 

 

Nesse link tem mais fotos, e outras virão em breve.
http://picasaweb.google.com/snowadventures/3oChurrasnowEBazar

Tony Mallmann em Snowmass

Esse vídeo é pra matar a saudade de Snowmass, através da prancha do amigo Tony Mallmann na temporada 2008/2009. Vai com ele aí:

Bons momentos

Para relembrar os bons momentos de Breck segue uma versão preliminar dos vídeos da viagem. Mal dá pra chamar isso de edição, é mais pra curtir os momentos mesmo.

14 e 15 dias: Despedida em Denver

Ao contrário do que a gente imaginava a viagem ainda não estava terminada. Acordamos na hora programada só pra descobrir que tinha terminado o horário de primavera nos Estados Unidos e já estávamos uma hora atrasados. Corremos o que foi possível mas quando chegamos em Denver não dava mais tempo de pegar o vôo de volta para o Brasil. Tentei todas as alternativas de passar por outra cidade, voltar por São Paulo, mandar as malas em outro vôo, tudo em vão. O próximo vôo só na terça-feira.

Resolvemos ficar em Denver pra descansar e conhecer a cidade, e essa é uma boa dica para quem for pras estações do Colorado e tiver uns dias livres. Na própria locadora pesquisamos alguns hotéis com preços acessíveis e encontramos uma promoção no Courtyard Marriott Downtown com diária de US$ 52,80. Uma verdadeira pechincha num hotel equivalente a quatro estrelas do Brasil. Vale destacar aqui a atuação do DAlmeida em convencer a mim e ao Fabiano a não ficarmos num hotel pé-de-chinelo longe do centro, que custaria umas Coca-Colas menos.

A cidade é muito limpa, organizada e cheia de coisas pra fazer. Nosso hotel ficava na 16th Street, uma rua fechada para o trânsito cheia de bares, restaurantes e lojas. Tem um ônibus elétrico gratuito que atravessa toda a região mas é tudo muito perto, o centro histórico, a universidade e os grandes bancos. Chegamos no domingo e o movimento era grande para o centro da cidade, as pessoas passeando numa trégua do inverno.





Na segunda-feira depois das últimas compras fomos assistir a um jogo do Denver Nuggets, time da NBA onde joga o brasileiro Nenê, contra o Houston Rockets. Compramos o ingresso por US$ 25 na bilheteria do estádio, o Pepsi Center. Como não podia deixar de ser tudo muito limpo, familiar, sem tumulto. Infelizmente o "nosso" time perdeu, mesmo com uma recuperação impressionante no último período.



No dia seguinte depois de um delicioso egg-and-sausage biscuit de US$ 1 no McDonalds partimos cedo pro aeroporto. Hora de voltar pra casa e organizar as lembranças de mais uma snowtrip.

Fabiano, DALmeida, Caetano, Rafa, Mau, Gus, Raquel, Bernardo, Francesco, Betina, Marcinha, Kirsten, Monica, Alex e Mauricio (mesmo que por 1 dia apenas) e todos os que acompanharam pelo blog e pelo site, obrigado pela companhia! Juntar a galera para viajar e se divertir, é pra isso que existe o SnowAdventures.

Até as próximas snowtrips no meio do ano na América do Sul!

13º dia: Saideira em grande estilo!

A neve tão esperada por toda a semana caiu hoje com vontade. Quando acordei de manhã até parecia que ia ficar na mesma de ontem, mas depois de uma hora na montanha tudo mudou. Sabe aqueles dias que o pessoal que sente frio fica sentado no restaurante? Foi extamente assim.

Fiquei contente porque a gente estava esperando exatamente por isso. Estou escrevendo agora bebendo uma cerveja com o Fabiano, Mau e DAlmeida no pub e falando justamente sobre isso, como a nossa empolgação aumentou. Dá até vontade de trocar o vôo... rs



Aproveitei o dia pra fazer uma aula de freestyle, cortesia do Fabiano que cedeu a aula que ele tinha direito. A professora era uma loirinha de 1,60 que andava muito, nessa hora a gente vê o quanto tem pra aprender. Quanto mais nevava mais macio foi ficando snowpark, melhor pra testar novas manobras. A aula é legal porque vai puxando o seu ritmo, e a evolução é evidente.

(continua)

11º e 12º dias: Breck

Os dois últimos dias dá pra juntar num post só, pois foram muito parecidos. O tempo continua de sol e já está na hora de cair uma neve. Pelo menos não está fazendo frio, e a gente está passando boa parte do tempo no snowpark tentando melhorar as manobras. Na foto o Mau saindo do chão.



Nesses dias o Peak 9 tem estado melhor do que o Peak 8, pois é mais protegido do vento. O Peak 7 também é uma boa opção, pois com o grooming as pistas ficam bem rápidas.

Pra quem ficar hospedado perto do Peak 9, um lugar legal pra beber uma cervejas quando sair da montanha é o Park Avenue Pub que fica no Village Hotel. Sempre tem umas promoções das 3h às 6h, como cervejas por US$ 2 e hotdog por US$ 1. Cuidado com as Chicken Wings, são pra quem gosta de pimenta.

Não deixem de dar uma conferida no blog do DAlmeida, onde ele está está contando mais coisas sobre a viagem.
Breck 2009

10º dia: Beaver Creek

No último dia de viagem do Gus e da Raquel fomos pra Beaver Creek, que o pessoal não conhecia. Entramos pelo estacionamento grátis Bear Lot e fomos subindo até chegar ao topo da estação. No caminho, as melhores pistas e melhor neve foram no Larkspur Bowl.
De lá partimos para os snowparks e half pipe, onde ficamos até o final do dia.



Uma coisa legal dos snowparks de Beaver Creek é que além dos rails, boxes, picnic tables, tem diversos obstáculos feitos de troncos e galhos. Tudo muito bem feito e bem cuidado, passando uma impressão natural.




Marcinha resolveu trocar o esqui pelo snowboard, e parece que leva jeito pra coisa (foto). Nos próximos dias vou tentar fazer uns vídeos pra mostrar o progresso dela. Já a Raquel preferiu testar o esqui, depois dessa semana de snowboard.



Ainda demos uma passada no esqui noturno de Keystone antes de voltar pra casa e fazer a festinha de despedida e enterro dos ossos no apartamento do Gus. O noturno funciona de quarta a domingo, até as 20h30. Boa viagem de volta pra vocês, valeu!

8º dia: Keystone

Chegamos em Keystone em mais um dia de sol. Pegamos a gôndola até o alto da primeira montanha, de onde se pode ver Breckenridge ao longe. Descemos a Mozart que é uma pista azul bem larga, e dali já percebemos que o dia seria legal pois a neve estava bem macia. Mesmo as pistas azuis da parte de trás de Keystone são bem inclinadas, o que é bom pra progredir no esqui e snowboard.




Subimos o North Peak, que é a segunda montanha, para depois chegar ao Outback que é a terceira e última montanha. Esse era o ponto que eu queria mostrar pro pessoal, pois no Outback tem uma subida de snowcat que custa 5 dólares. O trecho é curto, "heliski de pobre" como disse o DAlmeida, mas vale a pena. Nem que seja pra ter uma idéia do que pode ser um dia inteiro de snowcat, e assim programar novas aventuras.




Já no meio da tarde fomos para o A-51, o snowpark de Keystone. Esse assunto merece um post inteiro, então vou deixar os detalhes pra próxima vez que formos a Keystone, mas posso adiantar que é um dos melhores (se não for o melhor) snowpark que eu já vi. Muito bem cuidado, com todos os jumps, rails, boxes e outros features que se possa imaginar. É gigante. O Rafa foi o único a enfrentar os jumps maiores, um dia eu chego lá.

A surpresa de hoje foi que a Marcinha resolveu ficar mais uns dias, acho que não teve coragem de ir embora e deixar a gente se divertindo aqui. Saímos todos ganhando.

À noite fomos na Breckenridge Brewery, cervejaria local que fica ao lado do nosso hotel, para a despedida do Caetrano e Rafa. Toda segunda-feira tem cerveja a US$ 1 das dez à meia-noite. Valeu pela companhia, galera!

7º dia: Brazucas em Breck

Ficamos em Breck pois era o último dia das meninas Marcinha, Kirsten e Monica. No final das contas elas sumiram o dia inteiro, mas tá limpo. Mais um dia de sol e a neve está aguentando bem.



Big Gus inaugurou a ida da galera ao Snow White, um dos pontos mais extremos da montanha. É uma área nova onde se chega a partir da Imperial Chair, saindo pra esquerda logo depois de Lake Chutes. Nos próximos dias vai ser a nossa vez.

A galera aumenta: encontramos o Mauricio e o Alex de Houston. Fabiano e Caetano quase perderam o passe, quando entraram numa área fechada e o pessoal do ski patrol veio atrás. O jeitinho brasileiro salvou a trip.

Jantamos no Himalayan, restaurante indiano/nepalês. Os pratos estavam muito bons, todos gostaram. Saiu US$ 25 por pessoa, incluindo cerveja, taxas e gorjeta.

Amanhã vamos a Keystone, que o pessoal ainda não conhece.

5º dia: Acordar cedo!

Talvez ainda seja efeito do fuso horário, mas o fato é que a gente está acordando muito cedo, tipo 5 da manhã. O resultado disso é que mal começa o café da manhã e já estamos sentados na mesa comendo.

Mais uma vez o dia começou com a neve caindo. Alguns de nós já não estão com tanta pressa de chegar na montanha, mas sempre tem os fissurados a fim de pegar os primeiros lifts. Pouco depois dos lifts abrirem já estávamos eu e Mau fazendo o nosso trabalho. Mesmo com a neve caindo estava tudo perfeito, sem vento nem frio. Diversas máquinas fazendo o grooming, então não dava pra resistir descer atrás delas e ser os primeiros a riscar as pistas. Passar pelos snowparks era uma tranquilidade, pois a aterrissagem era muito macia.



Aquecimento completo, era ora de procurar powder na montanha. Peak 8 foi o nosso primeiro destino. A tarefa era fácil, então descemos algumas laterais em torno da Colorado SuperChair. Quando paramos no restaurante Vista Haus encontramos o Bruno e o Bernardo, que tinham chegado um pouco mais tarde. Partimos então para o Peak 7, onde fica um dos meus pontos preferidos da montanha: Ore Bucket. Ali não tem errada, é powder certo entre árvores bem espaçadas. Tem umas descidas muito bacanas, pena não termos feito nenhum vídeo. Amanhã vou cuidar disso.

Vale registrar a performance do Bernardo (de marrom na foto), que conheci esse ano na viagem do Esquinaveia pra Chapelco. O cara está começando mas já mandando bem a essa altura, acompanhando a gente com tranquilidade. Até o final da viagem deve fazer o duplo-mortal-carpado... rs



Encontrei diversos grupos de brasileiros por aqui. Só não consegui guardar os nomes, pois é muita informação ao mesmo tempo. Sem falar na sede de andar. O interessante é que algumas pessoas disseram que já conheciam o site, bacana isso.

Acabei de colocar as primeiras fotos da viagem, a página é:
http://picasaweb.google.com/snowadventures/BreckenridgeFev2009

Até amanhã!

4º dia: Vail Back Bowls

Quando acordamos estava nevando e as estradas estavam boas, então o destino foi unanimidade entre a galera. Partimos eu, DAlmeida, Mau, Fabiano, Caetano, Rafa e Gus em direção a VAIL.

Chegando lá, depois da tradicional facada do estacionamento de 25 dólares, pegamos os lifts rumo ao topo pra cair para os Back Bowls. Ainda estava nevando um pouco mas como nos últimos dias a temperatura estava agradável. Bem diferente de Janeiro, quando pegamos um frio danado.

Descemos de um lado e de outro encontrando neve boa e às vezes nem tanto, pois em muitos lugares a camada de neve fresca era fina. Depois de rodar um pouco finalmente encontramos o point ideal nos Shangri-La Glades. Pode anotar que esse lugar é certo: subir o lift Orient Express, sair pra direita, seguir pela Silk Road (é meio flat, mas no pain no gain) até chegar às árvores. A partir dali tudo é bom, mas é melhor seguir um pouco adiante até quando as árvores ficam mais espaçadas. Desce por ali na total curtição até voltar à base do Orient Express, e aí é repetir com certeza.

Claro que depois disso fomos para o Blue Sky Basin, onde eu e Gus fizemos uma ótima descida pelo Champagne Glade. O nome já dá uma idéia da neve, mas haja perna. Melhor ir lá de manhã. Na foto Gus, Fabiano, Mau, Johnny, Caetano e DAlmeida.





Jantamos no Mai Thay, tradição de Breck.

Bem, por hoje é só, amanhã tem mais Breck!

3º dia: Snowpark em Breck

Mais um dia de sol em Breck. Acordamos até um pouco mais tarde pra deixar os First Tracks para os dias que estiver nevando, mas 9 horas já estava todo mundo doido pra entrar na pista. Começamos o dia pelo Peak 9 de novo, e como não está muito frio a neve não está dura. Diferente de ontem na maior parte das pistas foi feito o grooming durante a noite.

A idéia era passar boa parte do dia no snowpark. O que a gente costuma fazer no Peak 9 é subir o lift Beaver Run e descer pela Cashier, às vezes passando pelas árvores, até chegar ao park Eldorado. O Rafa levou a filmadora e o DAlmeida estreou sua nova câmera Canon Rebel XS, então acho que nessa viagem teremos algumas imagens legais. Nas fotos Rafa, Caetano e Johnny.





Depois do circuito do park fomos pro Peak 8 testar a Imperial Chair. Estava super vazio, logo lá que sempre tem bastante gente, e o motivo é que estava ventando pra caramba. Assim que chegamos no topo vimos que a coisa estava braba, mas mesmo sem visibilidade a neve estava fantástica. Valeu a pena.

Hoje estreei a prancha nova, uma Ride DH 157. Boa demais, aprovada. Assim que tiver um tempo vou escrever a avaliação no forum.

Jantamos no Downstairs Eric's, onde tem pizzas, burgers e um frango com purê bacana pra dar um tempo nas frituras.

Amanhã estamos planejando ir pra Keystone ou pra Vail.

On the way

Fala rapaziada!

Aos integrantes da barca Carnaval no Colorado - Turma do tio Johnny:
Em poucos dias vcs estarão em uma região abençoada no que se refere a esportes de neve. Em um raio de menos de 50 minutos de carro, uma porrada de estações com variados estilos, tanto no que se refere às pistas, como ao público que as freqüenta. Estive duas vezes naquelas redondezas, e voltarei quantas mais forem possíveis.

Ao invés de escrever um monte de dicas aqui, mando apenas uma: confiem no Tio Johnny. O cara já tem (somadas as trips) uns mais de 2 meses de Colorado. Ele é quase-local de Breck (só falta pagar o equivalente ao IPTU).

Sei que nos 10 dias que andamos por lá, todo dia, até enquanto as pernas permitiam, conhecemos vários foras de pista em breck (vários locais desconheciam quando falávamos). Ele vai saber onde tem powder, se tiver algum. Pelo menos achamos neve fofa todo dia.

Vail está razoavelmente mapeada na parte de trás, que é a que interessa.
Beaver Creek ainda merece mais exploração, mas pelo menos sabe-se onde o estacionamento é de graça.
Keystone tá fácil, e ninguém vai se perder à noite. E tem a pizza com cerveja na saída, hit total.
A-basin, o blog já fala por si...

Só uma outra dica, que talvez o Johnny esqueça: se forem comer comida chinesa ou indiana, peçam pra maneirar na pimenta. O dia seguinte de snow agradece.

Aí vai uma foto meio-bem-mal-enquadrada (devido à extrema velocidade do boarder), Chair 6, já famosa, pra minha definição de diversão no snow...

Abs, have an awesome trip!!!

Contagem regressiva

Agora que faltam apenas 4 dias pra viagem é hora de relaxar e acompanhar os últimos acontecimentos em Breck. O João Ribeiro Jr já está lá e mandou notícias dizendo a neve está ótima e está gostando de tudo. Nos links abaixo tem a previsão do tempo e câmeras ao vivo.

Webcam ao Vivo

Previsão de 10 dias do Weather.com

Previsão de 6 dias do Snow-Forecast.com

Breckenridge na Wikipedia

10 coisas pra gostar de Keystone

Está chegando a hora de embarcar e a neve não para de cair em Breckenridge. Bom pra gente, melhor ainda pro João Ribeiro Jr que chega lá na semana que vem.

O Bruno DAlmeida inaugurou o seu diário da viagem, confiram:
http://breck2009.blogspot.com/

Enquanto isso a gente vai passando o tempo vendo os vídeos do Youtube e planejando onde ir, o que fazer. Esse é bacana, 10 coisas pra gostar de Keystone:

Quanto tempo você passa no lift

Já reparou quanto tempo você passa no lift? O que passa na sua cabeça? Algumas vezes me peguei com pensamentos aleatórios parecidos com os desse vídeo feito em Telluride, que bem poderia ser chamado "Zen e a arte dos lifts pré-históricos".



O vídeo é em inglês, então segue a transcrição de uma parte em português.

"Foram provavelmente cerca de 2 horas de lift hoje. Uau, é muito tempo. O que mais eu estaria fazendo agora? Passando o tempo com minha namorada? Talvez bebendo? Não, eu não gosto muito de beber durante o dia. A menos que esteja assistindo um jogo.

Talvez eu devesse começar a trabalhar mais para o meu futuro.

Pois bem, que futuro?

Bacana esse salto!

Então, se eu passo 2 horas por dia no lift e eu esquio 100 dias por ano, são 200 horas sentado no lift. É realmente muito tempo. Algo como 8 dias seguidos, 24 horas por dia. São mais horas do que eu trabalhei todo o inverno.

Talvez eu deveria trabalhar nos lifts. Parece que eles estão se divertindo.

Acho que machuquei meu joelho na última descida.

Eu ouvi que esse lift é o mais perigoso no estado. Creio que..."

Breckenridge Tour no Google Maps

ESSA É BOA. Dar um rolé pelas ruas de Breckenridge a partir ma Main Street sem sair de casa. É só usar o mouse ou as setas do teclado para girar para os lados e andar para frente e para trás.


Exibir mapa ampliado

Seguindo na direção da S Main Street do lado direito vocês vão ver o Eric's, depois uma loja da Billabong. Mais à frente tem o Bubba Gump e o Starbucks.

No final dessa rua tem um sinal, o nosso hotel é 50m à frente. Virando à direita na S Park Ave, depois que passar um prédio verde tem a entrada do hotel do Gus, o Liftside. Mais à frente tem uma rua que vira à esquerda com uma placa Peak 9, é a entrada do hotel do Jr Ribeiro Jr.

A coisa fica legal mesmo se clicar no link EXIBIR MAPA AMPLIADO.

Have fun!

Esquentando os motores

A coisa continua branca lá em Breck e arredores. Hoje faz uma semana que neva sem parar. As últimas informações são:

Breck: 12cm 24h / 90cm 7 dias
Keystone: 10cm 24h / 70cm 7 dias
Vail: 30cm 24h / 130cm 7 dias
Beaver Creek: 10cm 24h / 100cm 7 dias

Faltam 23 dias. Enquanto isso vamos nos empolgando com o vídeo mandado pelo Vitor Barbosa, feito no início do ano em Park City, Utah.

Mais neve em Breck

A neve voltou a cair em Breck, já são quase meio 50 cm acumulados em 4 dias sem parar. As condições estão semelhantes aos dias que tive no começo do ano, com ótimas perspectivas pra nossa trip. Daqui a exatamente 4 semanas estaremos com os pés na neve a essa hora e trazendo as notícias aqui pro blog.

Fiquem de olho a partir de 22 de Fevereiro pois nessa viagem do Carnaval o grupo será bem maior, e por isso teremos mais fotos, vídeos e histórias pra contar.

Vídeos e Fotos

A viagem foi realmente fantástica, pegamos powder quase todos os dias.
Seguem alguns vídeos e fotos, para os vídeos do Youtube a dica é clicar em "watch in high quality" ou "assistir em alta definição":

VIDEOS:

- A-Basin Montezuma Bowl (13 Jan)

- Breckenridge 6-Chair (12 Jan)

- Keystone Noturno (9 Jan)

- Breckenridge (9 Jan)

- Vail Back Bowls (8 Jan)

- Breckenridge Powder Day (7 Jan)

FOTOS:

- Breckenridge, Keystone e A-basin

- Vail e Beaver Creek


Aproveitem!

Último dia: Arapahoe Basin

Acordamos cedo e pegamos o carro pensando em ir pra Vail, mas logo saindo de Breck vimos que a estrada estava com muita neve. Pra não correr o risco de ficarmos presos num engarrafamento no nosso último dia da viagem, mudamos os planos e partimos para Arapahoe Basin. A-Basin é uma estação pequena se comparada com as outras da região, tem lifts antigos, mas dobrou de tamanho com a abertura no ano passado de uma nova área na parte de trás da montanha chamada Montezuma Bowl. Como recebe bastante neve, esse era o nosso objetivo do dia.

Chegamos lá e devia ter só uns 10 carros no estacionamento, bom sinal. Pedimos umas informações pro pessoal que trabalha e descobrimos que o Montezuma Bowl estava fechado por causa do vento, balde de água fria. Perguntamos então onde seriam os pontos com melhores condições e conseguimos fazer boas descidas esperando o tempo melhorar. Na parte da frente da montanha os melhores lugares pra quem desce pistas pretas estão em volta do lift Pallavicini.

Lá pelas 10 horas já estávamos pensando em ir pra Keystone ou Vail, quando finalmente abriram o Montezuma Bowl. Daí pra frente foram diversas descidas que valeram cada minuto da espera. Começamos praticamente inaugurando as trilhas entre as árvores embaixo do lift Zuma, que ficam na parte de baixo do bowl. Tinha muita neve acumulada dos últimos dias, principalmente na Log Roll, Placer Junction e Eureka.






Um tempo depois abriram a parte de cima do bowl, e aí é que a brincadeira ficou realmente boa. Saindo para a esquerda do lift as pessoas fazem um pequeno hiking (uma caminhada montanha acima) para em seguida descer pelas parades intocadas do bowl. Depois de passar por todo o powder entra-se pelas àrvores à direita pra passar pela Eureka e chegar na base do lift Zuma. E pra cima de novo. Com a estação vazia do jeito que estava até o final do dia ainda existiam partes onde ninguém tinha passado.



A sensação no final do dia foi de que a escolha não podia ter sido melhor. A-Basin no começo da semana depois de uns bons dias de neve e boa visibilidade é alegria na certa.

Mais algumas fotos:
Arapahoe Basin Jan 2009

9o. Dia: 6-Chair

Hoje acordei cedo porque precisava resolver algumas coisas na internet antes de ir pra montanha. A previsão era de pouca neve durante o dia, mas assim que abri a janela percebi que seria bem melhor do que isso. Os carros e as ruas já estavam todos cobertos de neve e ainda por cima o estacionamento do hotel estava vazio, pois quase todas as pessoas foram embora no domingo.

Encontramos com o Leozinho e seus amigos no hotel deles enquanto tomavam café da manhã e ficamos de talvez encontrar mais tarde, mas com a neve que estava caindo acabamos nos perdendo. Fizemos umas boas descidas no Peak 9 partimos para a 6-Chair no Peak 8, que como já falei antes é considerado um dos melhores pontos de powder em Breckenridge. Vale registrar que nos outros dias tentamos andar por lá mas era um dos lugares mais cheios da montanha, e o que a gente quer aqui são lugares vazios. Hoje estava praticamente deserto e com muito powder, muito mesmo. Acho que dessa viagem esse foi o dia que pegamos as melhores condições, com mais neve fofa e profunda.





Depois de fazer a cabeça pelas trilhas da 6-Chair começou a ventar e fazer bastante frio, então fomos para o ponto preferido do Peak 7 que é o One Bucket. One Bucket é o fora de pista mais à direita do Peak 7, no limite da área de Breck. Podem ir lá que não vão se arrepender.

A essa altura o dia já estava acabando e só nos restava ir para o bar do Beaver Run beber uma cerveja gelada da comemorar a missão cumprida.